O filme Sound of Freedom (2023) estreou nos cinemas do Brasil na quinta-feira 21, sob o título Som da Liberdade. Com direção e roteiro do mexicano Alejandro Monteverde, o longa tem como ator principal Jim Caviezel, que interpretou Jesus em A Paixão de Cristo (2004).
A história se inspira em acontecimentos reais relatados por Tim Ballard, que dá nome ao protagonista do filme. Seu combate ao tráfico e à exploração infantis ganharam notoriedade ao longo dos anos.
De agente a ativista
Ballard trabalhou na Agência Central de Inteligência (CIA) e também foi agente especial do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos. Posteriormente, fundaria a organização não governamental Operation Underground Railroad (OUR).
Sua ONG atua no combate ao tráfico sexual, em especial o infantil. A sigla OUR também significa “NOSSAS” em tradução do inglês; o que denota uma referência às “nossas” crianças que precisam ser salvas dessa vasta rede criminosa.
No filme, a missão inicial de Ballard é resgatar vítimas do tráfico infantil na Colômbia. Eventualmente, o agente da lei, limitado pelas amarras legais e jurisdicionais do cargo, parte em busca de justiça por conta própria.
Crítica detonou, e público aclamou
As críticas a Som da Liberdade geralmente associam a obra a “teorias de conspiração” da “extrema-direita” norte-americana. Embora o filme não aborde diretamente essas questões, os críticos interpretaram seu discurso como uma forma de apoiar tais teorias.
A revista Rolling Stone, por exemplo, declarou que Som da Liberdade é um filme de super-herói para pais “com miolo-mole” ou “bitolados”, as duas traduções possíveis para a expressão “brainworms” (vermes cerebrais, literalmente). Ofensiva, de qualquer maneira.
O fato de a “crítica especializada” acabar com o filme em suas resenhas acabou por aumentar a curiosidade em torno dele globalmente. Além do sucesso de bilheteria entre o público norte-americano, pessoas no mundo todo queriam entender por que um filme incomodava tanto.
Sucesso de bilheteria nos EUA gera expectativa
Som da Liberdade estreou em pleno 4 de Julho, o Dia da Independência dos EUA, e arrecadou US$ 177,6 milhões só lá. A distribuidora Paris Filmes logo se mexeu para trazer o filme às salas de cinema do Brasil, não “apesar da” polêmica em torno dele, mas justamente por causa dela.
Assisti o filme aqui em Porto alegre, e fiquei impactada. Além de emocionante nos trás uma reflexão sobre o tema do tráfico infantil, prática realizada diariamente pelos pedófilos e traficantes de crianças pouquíssimo acordada pela mídia. Super recomendo!!
Um filme perseguido pela esquerda por criticar algo que eles querem que seja algo natural como aborto, liberação das drogas, destruição da família….