Em nota divulgada na noite de terça-feira 13, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela produção da vacina contra a covid-19 da Oxford/AstraZeneca no Brasil, defendeu a manutenção do intervalo de 12 meses entre as aplicações da primeira e segunda doses do imunizante.
Ontem, o governo do Rio autorizou a diminuição desse intervalo — para oito semanas. A medida pode ser adotada pelos 92 municípios do Estado.
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“A fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendado pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica mais robusta quando aplicado o intervalo maior”, diz a nota da Fiocruz. “Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas.”
A instituição destaca ainda que, “até o momento, a vacina produzida pela fundação tem se demonstrado efetiva na proteção contra as variantes em circulação no país já com a primeira dose”. “Adicionalmente, em relação à variante Delta, uma pesquisa da agência de saúde do governo britânico, publicada em junho, aponta que a vacina da AstraZeneca registrou 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda para hospitalizações e casos graves.”
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