Ao comentar as declarações do hacker Marcos Roberto Correia da Silva, conhecido como VandaTheGod, que confessou ter invadido os sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições municipais do ano passado, o comentarista da Jovem Pan Guilherme Fiuza, colunista da Revista Oeste, afirmou que o modelo 100% eletrônico utilizado no Brasil só está protegido caso os criminosos digitais não queiram praticar seus delitos.
“Nós vimos a exposição das múltiplas possibilidades de fraudar o atual sistema eleitoral brasileiro. A grande segurança do sistema é o hacker não querer fraudar, o pirata não querer invadir, o bandido não querer desviar votos para um cliente seu. Se quiser fraudar, vai fraudar”, afirmou Fiuza na edição desta segunda-feira, 19, de Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan.
Leia mais: “Filipe Barros pede proteção a hacker que invadiu sistema do TSE”
O colunista de Oeste criticou também as manobras de partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro que decidiram fazer mudanças nos nomes de seus indicados para a comissão da Câmara que analisa a proposta do voto verificável — uma das principais bandeiras do presidente.
Leia também: “É proibido modernizar a urna eletrônica?”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 69 da Revista Oeste
“É uma comissão que foi operada, que foi viciada aos olhos de todo mundo. Nós vimos uma movimentação atípica dos donos dos partidos fazendo substituições à beira do gramado”, afirmou Fiuza.
Leia também: “Bolsonaro volta a defender voto verificável e critica ‘vontade doida’ de Barroso de manter sistema atual”
Proposta ALTERNATIVA ao Voto Impresso garante, sem necessidade de aprovação de PEC, 95% de confiança ao resultado das eleições, com 1% de margem de erro e com custos mínimos, se forem adotados os procedimentos sugeridos nesse vídeo do Canal OBTJ -> https://youtu.be/ebVV0EldkOY. Nada mais é que um teste de integridade em tempo real a ser realizado no dia das eleições em apenas 2% das urnas. Essa ideia resolve toda a polêmica, lembrando que o próprio voto impresso pode ser fraudado.
A canalha envolvida na trama com o TSE e STF contra o voto auditável não perde por esperar. Com a internet e as redes sociais, os candidatos à reeleição ao parlamento não serão mais esquecidos. Para o bem e para o mal.