A Gol Linhas Aéreas conversa com a Boeing para garantir o recebimento de pelo menos mais quatro aviões Max até o fim deste ano.
A companhia áerea havia feito um pedido de 15 aeronaves à Boeing, dos quais recebeu apenas um, no trimestre passado.
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Celso Ferrer, presidente-executivo da Gol, disse em teleconferência que quase diariamente os representantes da empresa conversam com executivos da Boeing, a fim de ter certeza do recebimento dos aviões encomendados.
O pedido acabou atrasando por problemas da fabricante norte-americana.
Ele também disse que o melhor cenário seria o recebimento, neste ano, de cinco das 15 aeronaves. As outras dez ficariam para o começo de 2024.
O presidente da Gol acrescentou que a Boeing não deu resposta sobre quando as dez últimas aeronaves serão entregues.
A Gol tem urgência em receber os aviões, porque pretendia utilizá-los para ganhar competitividade.
A empresa tem enfrentado custos adicionais por causa do atraso, que incluem pagamento de aluguel de aeronaves que estão em terra, fora da frota opercional. “Isso é o maior peso que temos no momento”, acrescentou o presidente da empresa.
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Ferrer informou que o cenário de preços de passagens aéreas no Brasil está bastante estável para os próximos trimestres.
Gol tem prejuízo pelo segundo ano seguido
A empresa divulgou, na manhã desta segunda-feira, 6, o seu resultado no terceiro trimestre.
A Gol teve um menor prejuízo (R$ 1,3 bilhão), em relação ao ano passado, de R$ 1,55 bilhão — apesar do lucro líquido inesperado no segundo trimestre deste ano.
Além disso, a companhia aérea anunciou um corte em suas projeções do resultado para este ano.
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