O governo federal reconheceu, nesta quinta-feira, 19, situação de emergência em mais oito municípios nos Estados de Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Tocantins. As regiões são afetadas por desastres.
A situação de emergência nos municípios foi decretada pela Defesa Civil, órgão vinculado ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Os alertas são por estiagem e queimadas.
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Os municípios de Rio Preto da Eva, Manaquiri, Beruri e Urucará, no Amazonas, Senhor do Bonfim (BA) e Alagoinha (PE), estão em situação de emergência em decorrência do período de estiagem.
Já as cidades de Uberaba, em Minas Gerais, e Formoso do Araguaia, em Tocantins, foram atingidas por incêndios florestais.
A situação de emergência nos seis Estados foi publicada por meio de três portarias, nesta quinta-feira, 19.
Municípios de São Paulo decretam racionamento de água
A combinação de seca e calor extremo está levando vários municípios do Estado de São Paulo a adotarem medidas de racionamento de água. Municípios como Bauru e São José do Rio Preto estão enfrentando sérios problemas de abastecimento.
Devido ao grande número de focos causados pela seca, o uso de água para abastecer caminhões-pipa do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil para combater os incêndios tem causado risco para o abastecimento urbano.
Os incêndios que se espalham pelo interior, além de elevarem o consumo de água para a limpeza da fuligem e o combate às chamas, chegam a ter impacto direto no abastecimento. Em Marília, no domingo 8, o fogo atingiu transformadores e equipamentos do sistema de captação do Rio do Peixe, que abastece 50% da cidade.
A suspeita é que uma queimada no terreno vizinho tenha atingido a estação. Até a manhã desta quinta-feira havia falta pontual de água.
O Sistema Cantareira, que abastece grande parte da Região Metropolitana de São Paulo, está com 55% do volume útil total e opera na faixa de atenção, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A faixa de alerta começa quando o sistema opera abaixo de 40%.
Com a falta de chuvas, os reservatórios vêm perdendo a reserva de água. No final de agosto, o volume útil total era de 57%, enquanto no fechamento de julho estava com 62%. No início de setembro de 2023, o Cantareira operava com 73% do volume útil.