Desde que a greve no Metrô, na CPTM e na Sabesp foi anunciada, dezenas de políticos de esquerda manifestaram apoio explícito à decisão dos sindicatos. Nas redes sociais, os esquerdistas culpam o governador Tarcísio Gomes de Freitas pela paralisação. O prefeito Ricardo Nunes também foi criticado em algumas postagens.
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Para o governo paulista, a greve é abusiva e política, já que os empregados não têm reivindicações trabalhistas, como salários ou outros direitos, mas se opõem ao plano de privatização de estatais, debatido ainda na campanha eleitoral.
A maioria das manifestações de apoio veio do Psol, mas políticos do PT e do PCdoB também fizeram postagens a favor da greve.
O perfil do Psol no Twitter fez manifestação contra o plano de desestatização do governo de Tarcísio, anunciado ainda durante a campanha eleitoral. “A privatização faz parte de um projeto de sucateamento dos serviços públicos. Eles privatizam os lucros e socializam os prejuízos”, criticou o Psol.
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) também criticou a iniciativa privada.
A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) manifestou “todo o apoio à mobilização dos trabalhadores” e tentou rebater o comunicado do governo de São Paulo de que a greve é “abusiva”. Sâmia, no entanto, não negou que a greve seja política. Segundo ela, o governo de Tarcísio é que age de forma abusiva contra os trabalhadores.
Um exemplo disso, afirmou a psolista, seria “a tentativa do seu governo de colocar trabalhadores uns contra os outros, negando-se a aceitar a proposta de catraca livre feita pelos trabalhadores do transporte público, no exercício do seu direito constitucional de greve”.
A proposta de catraca livre, rejeitada pelo governo por motivos de segurança, não foi aceita nem mesmo pela Justiça, pela possibilidade de tumulto e violência.
O deputado federal Ivan Valente (PT-SP) também escreveu contra a nota do governo de São Paulo e criticou os planos de privatização. “Tarcísio a culpa é sua.”
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) considerou a greve “justa” e culpou o governador Tarcísio Gomes de Freitas e Ricardo Nunes pela paralisação. “O Estado de São Paulo amanheceu parado por culpa do Tarcísio e do Ricardo. A greve dos trabalhadores é justa, em defesa dos empregos, do patrimônio do povo e contra a destruição dos serviços públicos”, escreveu.
Outro psolista que franqueou apoio aos grevistas foi o deputado estadual Carlos Giannazi. Ele admitiu o caráter político da greve. SP. “Estamos ao lado dos trabalhadores da CPTM, Metrô, SABESP, Fundação Casa e profissionais da educação, lutando contra as privatizações e o corte de verbas da educação”, escreveu.
A colega de bancada de Giannazi, Ediane Maria, também culpou Tarcísio e Ricardo Nunes pela greve política dos sindicatos.
Mônica Seixas, também deputada estadual do Psol de SP, deixou explícito o caráter político da paralisação apoiada pela esquerda: “Estamos em greve.”
A vereadora psolista de São Paulo Silvia Ferraro disse que a greve “é para salvar São Paulo da destruição promovida pelo Tarcísio”.
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Vagabundos, como militantes da esquerda raivosa querem tumultuar, criar problemas onde eles não existem, usar o equipamento que deve servir ao público em proveito próprio, sonegando ao usuário trabalhador o direito de chegar ao seu emprego, de dificultar quem precisa se deslocar pelos mais diversos motivos. São privilegiados, ganham muito bem, tem assistência médica, emprego garantido, estão muito melhor que a maioria dos trabalhadores que dependem do transporte que eles negam. Tem mesmo que privatizar tudo, cada greve que fazem é a prova que a privatização é necessária e urgente.
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