O hacker Walter Delgatti Neto, que divulgou conversas privadas sobre a Operação Lava Jato, no episódio conhecido como “Vaza Jato”, voltou para a prisão por descumprir medidas cautelares, por determinação da 10ª Vara Federal de Brasília. Ele foi preso pela Polícia Federal na terça-feira 27, em São Paulo.
Entre as autoridades que tiveram o Telegram invadido por Delgatti Neto, estavam o ex-procurador Deltan Dallagnol, então coordenador da Lava Jato, e o ex-juiz encarregado da operação e hoje senador Sergio Moro (União-PR).
O jornal O Globo informou que o hacker, conhecido como “Vermelho”, teria utilizado a internet para criar um e-mail com a intenção de obter doações por meio de Pix. Entre as medidas cautelares, havia a proibição de Delgatti Neto usar a internet.
Além disso, o hacker também não teria sido encontrado pela PF nos dois endereços que forneceu à Justiça, em Araraquara e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Em 2019, o hacker chegou a ser preso no âmbito da Operação Spoofing, mas esperava em liberdade o julgamento na Justiça Federal do Distrito Federal.
Responsáveis pela defesa de Delgatti, os advogados Ariovaldo Moreira e Matheus Henrique Moreira afirmaram, em nota, que ele “manteve postura colaborativa no momento da ação policial” e admitiu que acessou a internet, mas “por necessidade, pois para ele se trata de um instrumento de trabalho”.
Para o Ministério Público Federal (MPF), está claro que o hacker que atuou na “Vaza Jato”, “além de não ter interrompido o seu acesso à internet, deixou propositalmente de atualizar seu endereço perante a Justiça Federal”. Isso “evidentemente demonstra o intuito de se ocultar de eventual decisão judicial”, completou a instituição.
oi
Não prenderam pois interessava a todo o STF.
Já já irão soltá-lo.
Ué. Hacker? Não tava preso?