Cada vez mais escolas, universidades e empresas têm aderido à chamada linguagem neutra. Sob o pretexto de inclusão, movimentos de esquerda querem “purificar” o português de modo a abranger todas as identidades que extrapolam o masculino e o feminino. No entanto, além de assassinar o idioma, a ideia marginaliza pelo menos três grupos da sociedade, garante Cíntia Chagas, formada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais e professora atuante na área: 1) os disléxicos, que representam parcela considerável dos estudantes; 2) os surdos, que fazem a compreensão por meio dos sinais; 3) e os deficientes visuais, que dependem de softwares para leitura no computador e, também, do Braille.
“O ‘dialeto neutro’ inviabiliza a comunicação desses grupos”, disse a especialista. “Trata-se de uma imposição injusta a essas pessoas, que já vivem em um contexto de limitação, pois as obriga a se submeterem a uma histeria coletiva”, acrescentou. “Em linhas gerais, o dialeto é defendido por ditadores da linguagem. Esse foi um dos argumentos do governo da França, que proibiu a linguagem neutra há duas semanas. “Ao defenderem a reforma imediata e abrangente da grafia, os promotores da escrita inclusiva violam os ritmos do desenvolvimento da linguagem de acordo com uma injunção brutal, arbitrária e descoordenada, que ignora a ecologia do verbo”, informou o Ministério da Educação francês.
Quer saber mais sobre o assunto? Leia a reportagem “A estupidez da linguagem neutra”, publicada na Edição 62 da Revista Oeste
Sou branco, hetero e liberal. Conheço muitos pretos, heteros e liberais e eles não aceitam serem equiparados com as cotas dadas aos trans, ciganos, quilombolas e travestis.
Quem tem tanta vontade de utilizar forma nominal neutra, vá estudar alemão!
Os mesmos que defendem linguagem de gênero trocaram presidente por presidenta.
Ou seja, enfim a hipocrisia.
Kkkk! Bem lembrado! São mesmo uns hipócritas…
é coisa de loucos!