O governo de Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência, nesta segunda-feira, 24, por causa dos incêndios no Pantanal. A medida vale para todo o Estado e foi publicada no Diário Oficial.
A área devastada pela queimada chegou a 627 mil hectares, sendo 480 mil em Mato Grosso do Sul e 148 mil em Mato Grosso, de acordo com dados da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esses números já superam a catástrofe de 2020, que era recorde até então, desde o início das medições, no fim da década de 1990.
Agora, o governo sul-mato-grossense tem permissão para a realização de licitações sem edital, para ações emergenciais no bioma. O decreto também prevê uma maior atuação do poder público, como a autorização da mobilização de todos os órgãos estaduais para atuarem sob a coordenação da Defesa Civil. A medida tem validade de 180 dias.
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Neste domingo, 23, um vídeo chamou atenção de usuários nas redes sociais. Na cidade de Corumbá (MS), os moradores curtiam uma festa de São João, enquanto, do outro lado da cidade, uma queimada tomava conta de grande área.
Ações emergenciais para os incêndios no pantanal
O governo federal informou o envio três aeronaves do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade mais quatro aeronaves do Exército para ajudar no combate a incêndios florestais no Pantanal. Além disso, a União deu aval para que 50 homens da Força Nacional reforçassem o combate ao fogo na região. Duas aeronaves já estão na cidade de Corumbá.
O decreto do governo de Mato Grosso do Sul permite que brigadistas e bombeiros prestem socorro a moradores sob todas as perspectivas e determinem, até mesmo, a evacuação de propriedades.
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De acordo com a medida, o Estado entendeu que a situação de emergência se fez necessária por causa do longo período de seca e estiagem, aumento dos focos de calor e impacto das queimadas. Perdas econômicas e ambientais, bem como prejuízos à vida humana, também são razões para o decreto.
Duas situações: a) o povão curtindo a festa de São João adoidado enquanto o fogaréu devastava tudo do outro lado e b) nessa altura da situação era para um grande contingente das forças armadas estarem no local dando apoio a brigadistas e bombeiros e não apenas o envio de 50 homens e alguns da guarda nacional. È o mesmo cenário do RS no fim quem trabalha mesmo e enfrenta a marimba sã voluntários, brigadistas e bombeiros….aliás o governo estadual ciente que nesta época esses incêndios são recorrentes deveria ter um plano B emergencial?????? É o Brasil que não tem jeito.
Segundo a imprensa oficial do governo (UOL, Folha, Globo, Estadão) dava a entender, lá em 2020 quem riscou o fósforo foi o Bolsonaro. E agora, quem foi ?
Estamos apenas no mês de junho, mal começou o período de seca.