Durante participação em audiência da comissão especial do Senado que trata do combate à pandemia de covid-19 no Brasil, o diretor de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério das Relações Exteriores, João Lucas Quental de Almeida, tentou esfriar os ânimos e pôr panos quentes na tensa relação entre os governos brasileiro e chinês nos últimos meses.
Segundo ele, o Itamaraty “não tem medido esforços” nas negociações com a China por mais insumos que possibilitem a aceleração da produção de vacinas contra a covid-19 no Brasil. Após recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro, que falou em suposta “guerra biológica” levada a cabo pelos chineses, Almeida mudou o tom e elogiou o país asiático.
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“Nós devemos, de fato, louvar a China”, disse o diretor do Itamaraty. “A China é o país que tem mais exportado IFA [ingrediente farmacêutico ativo] e vacinas neste momento de pandemia. A China exportou metade de toda a sua produção. Nenhum outro país chega perto disso, e nós reconhecemos plenamente esse esforço gigantesco da China para ajudar o mundo e o Brasil”, afirmou.
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Durante a audiência, Almeida também falou sobre os impactos da decisão do governo de Joe Biden nos Estados Unidos de apoiar a quebra de patentes de vacinas contra a covid-19. “O cenário como um todo se alterou, e o Brasil, como todos os outros atores, precisa refletir e, eventualmente, ajustar a sua posição”, disse. “Estamos nos engajando, via nossa missão junto à OMC [Organização Mundial do Comércio], em Genebra, para tentar negociar com os Estados Unidos e outros países um acordo que seja aceito por todos.”
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bom comentário Daniel Magno Baptista: países não tem amigos apenas interesses! e a diplomacia deve sempre se guiar por esse princípio!
Não faz nem o mínimo que deveria estar fazendo, tendo em conta a responsabilidade por todo o dano que provocou a todos.
Ops: tem só uma só ideologia…
Gente, vocês não entendem de diplomacia… deixa o pessoal trabalhar. Comentar em cima de notícias superficiais apenas exorta o radicalismo que está dentro de cada um. São sempre os mesmo que comentam aqui com o mesmo tom de ideologia pura.
Diplomacia não tem uma só ideologia: interesses nacionais e ponto final.
Foi só Ernesto sair do ministério que os ratos submissos da época da diplomacia “ativa e altiva” de Dilma voltaram ao barco – declaração absolutamente infeliz e ignorante da evidente negligência dos comunistas chineses no que concerne à pandemia criada pelos mesmos.
Entre praticar uma diplomacia em que se respeitam as relações com os demais países como deve ser a praxe é uma coisa. Isso daí, é pura submissão, esse pusilânime não é diplomata nem aqui e nem na China. Só falta ser um homossexual enrustido.