A jovem Lívia Ramos de Souza, de 19 anos, foi para uma entrevista de emprego e acabou presa, pois a empresa que abriu vagas era alvo de uma investigação no Rio de Janeiro. A informação foi publicada pelo site do jornal O Globo nesta quinta-feira, 15.
Lívia foi para uma entrevista na Icon Investimentos no dia 5 de junho, mas, em vez de conquistar um posto no mercado de trabalho, acabou presa na operação da Polícia Civil contra um esquema de golpes de consórcio no centro do Rio de Janeiro. Segundo a família dela, aquela era a primeira vez que a jovem pisava no local. Ela estaria num treinamento com outros 17 jovens com idade entre 18 e 30 anos, que também foram presos por suspeita de participação no esquema.
“Ela viu a vaga na internet, no site Infojobs”, disse a mãe dela, Cristiane Pinto Ramos, auxiliar de serviços gerais, ao jornal O Globo. “Chegando lá, já colocaram ela para fazer treinamento no computador. Não assinou nada, não chegou a fazer venda e não teve movimento de dinheiro entrando na conta dela, só estava treinando. Eu estava no trabalho, e quando foi 20 horas ela me ligou desesperada dizendo que estava presa”, completou a mãe.
Jovem presa em entrevista de emprego queria assinar a carteira de trabalho
Cristiane diz que não consegue falar com a filha desde o dia 5 de junho. Lívia estava em busca de um novo trabalho depois do término de seu contrato como jovem aprendiz e esperava assinar a carteira na Icon Investimentos. Na empresa investigada, ela iria vender consórcios e ter comissão sobre as vendas que realizasse.
Lívia chegou à empresa às 10 horas e foi presa às 14 horas. A mãe foi até a delegacia para tentar levar a filha, mas não conseguiu. Um advogado da Icon Investimentos disse que iria “pegar a causa” de todos os jovens presos.
Mas o habeas corpus foi negado, e Lívia não saiu livre da audiência de custódia. Cristiane então contratou um advogado particular para tentar provar a inocência da jovem. “O caso da minha filha é diferente, primeiro dia de emprego dela, não sabia nada sobre essa empresa. O juiz não libera ela, ninguém está entendendo”, disse ainda.
Parentes dos outros jovens presos também estão reivindicando a inocência deles. Eles pedem justiça por meio de publicações da internet, alegando que os jovens também estavam ali pela primeira vez, e que tinham visto as vagas abertas no mesmo site que Lívia.
O delegado responsável pela investigação, José Mario Salomão Omena, disse que as prisões em flagrante foram legais. Ele afirmou ainda que a Icon Investimentos fez de vítimas mais mil pessoas e lucrou R$ 3 milhões com golpes.
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disse que Lívia está no Presídio Oscar Stevenson, em Benfica, e aguarda transferência. A Seap diz não haver “qualquer restrição de acesso legal à custodiada”.
Se fosse do PCC e tivesse quilos e quilos da coca já estaria livre, mas, estava trabalhando…
Que história estranha. O delegado e o juiz estão de acordo com a prisão. A reportagem está ocultando as razões dos agentes da lei. Estão fazendo parecer que eles não se importam. Revista Oeste, mais qualidade na reportagem, por favor.
A Oeste está impondo censura em nossos comentários ??????
Isto é estar no lugar errado na hora errada.
Com a sua experiência de jovem aprendiz, não deveria ter aceitado trabalhar nem treinar sem um contrato assinado.
Sinto por ela mas principalmente pelo falta de preparo que estas pessoas tem para encarar uma vida profissional.
Imagina esta menina tendo que começara vida tendo sido fichada pela polícia ?
No Brasil está mais seguro ser traficante ou político de esquerda.
Vocês já entenderam……
Quem tá entendendo a justiça?
O problema é que não existe mais justiça para pessoas de bem neste País.
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Eu já disse isso aqui. Está perigoso até ir à padaria hoje em dia. Esse país está muito louco!
Essa é a nossa justiça! Enquanto isso um André do Rap, traficante condenado, Sérgio Cabral, condenado a mais de 409 anos está livre, leve e solto!
No Brasil atual o difícil é prender verdadeiros criminosos. Qualquer cidadão normal pode ser preso a qualquer momento, principalmente se emitir opinião que desagrade a cúpula do Grande Irmão.
Teria que prender os administradores e sócios da Empresa.