A Justiça determinou a suspensão da audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) sobre o projeto de lei que autoriza o governo paulista a privatizar a Sabesp. O evento estava programado para ocorrer nesta segunda-feira, 6.
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O pedido de liminar, acatado pelo juiz Raphael Augusto Cunha, do Tribunal de Justiça de São Paulo, argumenta que o presidente da Alesp, deputado André do Prado (PL), deu prazo apertado para a divulgação da audiência pública. De acordo com o requerimento, isso dificultou a participação de todos os possíveis interessados.
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“Com efeito, constata-se o suficiente fumus boni iuris (sinal do bom direito), uma vez que a divulgação de audiência pública foi publicada na quarta-feira, dia 1 de novembro de 2023 no DOE, agendando-se a mesma para o dia 6 de novembro, segunda-feira, primeiro dia útil após tais dias de recesso, aparentemente em violação dos Princípios Constitucionais da Legalidade, Transparência, Publicidade, Informação, Participação Popular, e da Nova Lei de Licitações”, afirma o juiz, em trecho de sua decisão contra a realização da audiência pública nesta segunda.
Na decisão liminar, o juiz também determina que a Alesp divulgue a audiência pública com oito dias úteis de antecedência, no mínimo.
Audiência sobre privatização da Sabesp: Justiça acata pedido de deputado petista
A ação popular contra a realização da audiência pública sobre privatização da Sabesp foi protocolada pelo deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT). Além dele, assinam o requerimento entregue à Justiça a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Neiva Ribeiro, e a vice-presidente da CUT-SP, Ivone Silva. O trio foi representado pelo advogado Maximiliano Garcez, da Advocacia Garcez.
De acordo com Maximiliano Garcez, “a convocação açodada da audiência pública é apenas mais uma dentre várias ilegalidades que têm permeado a tentativa de privatização ilegal da Sabesp, e que serão objeto de outras medidas judiciais a fim de defender o interesse público e os direitos da população de São Paulo”.
Autores da ação popular, Luiz Cláudio Marcolino, Neiva Ribeiro e Ivone Silva criticaram o projeto de se desestatizar a Sabesp. “O processo de privatização da Sabesp, além de extremamente prejudicial à população de São Paulo, tem sido feito de modo acelerado e sem permitir o adequado debate por parte da sociedade.”
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De acordo com o deputado do PT e as duas sindicalistas, a “ação ajuizada é apenas um capítulo de nossa luta em defesa do patrimônio público e da água e saneamento como direito, e não como mercadoria”.
Em busca de acelerar a votação da privatização da Sabesp na Alesp, deputados aliados do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) criaram, na semana passada, uma frente parlamentar em apoio à medida para organizar o discurso governista sobre o assunto e rebater argumentos da oposição, que ganharam evidência com a greve contra a proposta no início do mês. O objetivo do governo de Tarcísio é aprovar o projeto até o fim do ano.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado
O interesse da quadrilha petista em manter estatais é para roubar o povo loteando cargos. Nada mais que isso.
A Justiça e os Ministérios Públicos já deveriam estar enojados de tanto negacionismo por parte do PT e seus partidinhos aliados, além dos sindicatos que só servem para representar os interesses da alta cúpula.
É sempre bom lembrar que o PT (partido das trevas) foi contra a CF/88, não assinou a nova constituição. Fora outros projetos de Lei de interesse da sociedade que se negaram a assinar, como o piso salarial da enfermagem e a recente Lei do Marco do Saneamento.
Então, a Justiça não deveria considerar tal pedido que só foi feito porque o Governador de São Paulo, sendo de direita e amigo declarado de Bolsonaro, não faz parte do sistema.
Qual o problema da Justiça ?
Que Justica?
PT querendo levar São Paulo para a Idade Média.
Óbvio !!!
PT o símbolo do atraso, e tem juiz conivente, o homem que tem preço, não vale nada.