Justiça proíbe cerimônias religiosas com concentração de pessoas em SP

A decisão do juiz Randolfo Ferraz de Campos vale para todas as denominações religiosas; Doria havia apenas recomendado a suspensão das cerimônias

Atendendo a um pedido do Ministério Público de São Paulo, o juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, proibiu qualquer evento religioso, como missas e cultos, com concentração de pessoas. A medida foi tomada para evitar a propagação do coronavírus.

A decisão vale para templos de todas as religiões em todas as cidades do Estado, informa a revista Crusoé. O MP decidiu entrar na Justiça após o governador João Doria (PSDB) ter deixado de proibir a realização das cerimônias, apenas recomendando que elas fossem suspensas.

Doria e o prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), já haviam proibido a abertura de grande parte do comércio para conter a pandemia do coronavírus.

Nos últimos dias, alguns líderes religiosos, como o pastor Silas Malafaia, anunciaram que não suspenderiam as cerimônias com o público de suas igrejas em razão da pandemia de coronavírus.