Um ladrão, ainda não identificado, invadiu uma farmácia não para roubar dinheiro, mas, sim, um remédio. O caso aconteceu na última quinta-feira 14, no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul.
As câmeras de segurança da farmácia registraram toda a ação. Em contato com o site g1, Eudo Ambrosio, proprietário do estabelecimento, relatou que o ladrão recusou dinheiro e exigiu uma caixa de ritalina — medicamento utilizado para tratamento de Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) e para tratamento de narcolepsia.
“A farmácia fica no bairro Chácara Cachoeira, que é extremamente tranquilo”, contou Ambrosio. “[O roubo] foi um fato inusitado, nunca ouvi falar que alguém chegou para assaltar, recusou dinheiro e quis apenas um remédio específico.”
Pelas imagens, é possível ver o ladrão conversando primeiro com o atendente. Em seguida, ele tira a arma de fogo e anuncia o assalto aos funcionários. Ambrosio explicou que o atendente pensou ser uma brincadeira, quando, então, o homem ameaçou atirar.
“Ele chegou, perguntou se tinha o remédio e só depois apontou o revólver anunciando o assalto”, explicou o dono da farmácia. “O atendente pensou que era brincadeira e, depois, o ladrão falou que não queria o dinheiro, apenas o remédio.”
Dono da farmácia registrou o ocorrido; polícia ainda não encontrou o ladrão
O proprietário da farmácia registrou o caso na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro. Porém, as autoridades ainda não encontraram o ladrão.
“Nunca ocorreu nenhum assalto à minha farmácia”, revelou Ambrosio. “No dia do roubo, tínhamos no caixa pouco mais de R$ 5 mil.”
Ele ainda alertou que a pessoa que usa o remédio deve consumi-lo de maneira controlada e que o uso indevido de ritalina pode causar efeitos adversos. Inclusive, a dependência pode, em alguns casos, se assemelhar à da cocaína.
Cada vez que vou a uma farmácia, sinto que o caixa aponta uma arma para mim.
Saio delas como se tivesse sido assaltado.
Não culpo as farmácias, mas os impostos que o governo cobra de mais de 33%.
Nos EUA e em diversos países, o imposto é ZERO.