Porto Alegre e sua região metropolitana enfrentam uma situação crítica, em virtude das chuvas intensas que provocaram a elevação do Lago Guaíba. A altura da água superou os 5 metros, na manhã deste sábado, 4. Esse número supera o recorde histórico de 1941: 4,76 metros.
O sistema de proteção contra enchentes da cidade, capaz de suportar até 6 metros, está em estado de alerta. As autoridades locais ordenaram a evacuação urgente de áreas específicas da capital gaúcha, incluindo partes do centro histórico e do bairro Sarandi. Há risco iminente de inundações e rompimento de diques, especialmente o que contém o Rio Gravataí.
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O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), realizou um apelo direto aos moradores das áreas ameaçadas para que busquem refúgio nos abrigos oferecidos pela prefeitura, diante da situação de vazamento observada no dique próximo à Fiergs.
A Defesa Civil já havia emitido um alerta na sexta-feira 3, em que reforçou a gravidade da situação. Paralelamente, em Canoas, a prefeitura reporta que mais de 50 mil pessoas estão em áreas de risco, com a orientação para que evacuem — principalmente no lado oeste da cidade.
O prefeito Jairo Jorge (PSD) mencionou que já estão disponíveis oito abrigos, com planos de abrir mais 11 para acolher as cerca de 3 mil pessoas já deslocadas. Três helicópteros estão sendo utilizados para resgatar moradores isolados.
Enchentes no Rio Grande do Sul afetam Porto Alegre e outras cidades
A situação também é preocupante em São Leopoldo, onde o prefeito Ary Vanazzi (PT) instruiu os habitantes das regiões nordeste e norte a deixarem suas casas. O petista alertou para o perigo representado pelo nível elevado do Rio dos Sinos.
Além do risco de inundações, a região enfrenta cortes de energia e falta de água, com 296 mil clientes da RGE Sul sem luz e 860.952 clientes da Corsan sem abastecimento de água. O Vale do Taquari e o Vale do Rio Pardo estão entre as regiões mais afetadas.
Por que chove tanto?
O fenômeno das chuvas intensas é amplificado por um rio atmosférico, que transporta umidade da Amazônia para o sul do país. Isso causa precipitações excessivas, que já resultaram em pelo menos 57 mortes no Rio Grande do Sul, além de centenas de ilhados e milhares de desabrigados.
O Metsul Meteorologia prevê que o corredor de umidade persistirá, de maneira a contribuir para a continuação dos temporais na região.
Diante dessa “situação absurdamente excepcional”, nas palavras do governador Eduardo Leite, medidas emergenciais estão sendo tomadas. Uma das mais recentes, por exemplo, foi a suspensão das operações no Aeroporto Salgado Filho.
É muto triste assistir acontecimentos como esse, desastres naturais, que como sempre encontram cidades, estados e nosso país, totalmente despreparados para soluções emergenciais.
Pior, é assistir o desempenho pífio de nossas autoridades, principalmente do despreparado demenciado que nos governa e dos outros dois poderes que encontram, após escavar, mais verbas para suas benesses pessoais e nunca tem verba, para o socorro necessário desse povo sofrido.
Pois é, vamos mais uma vez, nós, membros da sociedade civil organizada e dos “empresários malvadões” criar uma união em prol daqueles que são as vítimas do momento.
Enquanto isso, o saque ao País, continua…
Se esse é um problema recorrente, por que o governo do estado do RS não fez obras preventivas?
Quero mandar dinheiro para auxiliar no socorro às vítimas, mas não para o governo do estado ou para órgãos públicos. Quero que o dinheiro chegue a quem realmente socorre as vítimas. É difícil saber a quem mandar