A Federação Inglesa de Futebol (FA) investiga o jogador Lucas Paquetá, do West Ham, por possíveis violações de apostas. Possivelmente, o atleta da Seleção Brasileira será suspenso (ou até banido) do esporte, se a entidade comprovar seu envolvimento no escândalo.
A FA investiga apostas realizadas por contas vinculadas a pessoas próximas a Lucas Paquetá, em uma partida em que o jogador do West Ham entrou em campo.
O clube de Paquetá aguarda o desenrolar das investigações. Recentemente, a Federação Inglesa suspendeu por oito meses o atacante Ivan Toney, do Brentford, por infringir as regras relacionadas às apostas.
Na Inglaterra, a fiscalização sobre o envolvimento de futebolistas com apostas esportivas é grande. A prática é proibida para os atletas, estando ou não envolvidos nos jogos apostados.
Em 13 de abril, a Liga Inglesa aprovou a retirada dos patrocínios das casas de apostas na parte da frente das camisas dos times. Os clubes vão ter até o fim da temporada para seguir as novas determinações.
O caso de Paquetá
Em 12 de março, a casa de apostas Betway detectou um número incomum de apostas na região da Ilha de Paquetá, onde o jogador nasceu, no Rio de Janeiro. Os cidadãos apostaram que o atleta receberia um cartão amarelo durante a partida entre West Ham e Aston Villa, que terminou em empate (1 a 1).
Aos 25 minutos do segundo tempo, o brasileiro deu um pontapé num jogador adversário. Pela falta, o árbitro da partida o advertiu com cartão amarelo.
Na partida em questão, Paquetá cometeu quatro faltas — recorde pessoal do jogador no último Campeonato Inglês.
O Manchester City desistiu da contratação do brasileiro, em virtude do suposto envolvimento do jogador com as violações de apostas. O clube ofereceu R$ 437 milhões pelo atleta, antes de o escândalo repercutir.
As investigações que envolvem Paquetá levaram as autoridades a outro brasileiro, Luiz Henrique, atleta do Real Bétis, da Espanha.
A Seleção Brasileira cortou a dupla da lista de convocados, em razão dos problemas com as apostas esportivas.
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