Com mais de 10 dias de atraso, o empresário Luciano Hang, dono da Havan — uma das principais lojas de departamento do país —, teve seu direito de resposta publicado nesta quinta-feira, 9, no portal de notícias UOL. A divulgação da nota foi determinada pela Justiça de Santa Catarina em um processo movido pelo empresário contra o veículo de comunicação, em razão de uma matéria baseada em relatórios falsos de instituições oficiais do governo.
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Intitulada “Abin produziu relatório questionando lisura da fortuna do dono da Havan”, a reportagem afirmava que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria produzido documento colocando em dúvida a origem da fortuna de Hang. No mesmo dia, a instituição emitiu uma nota oficial esclarecendo não ser a autora do suposto relatório, caracterizando-o como uma gravíssima fake news.
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Com base em documentos reunidos pelos advogados de Hang, a desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Maria do Rocio Luz Santa Ritta, determinou, em 18 de agosto, a publicação do direito de resposta do empresário. Ela estipulou o prazo de 48 horas para que a sentença fosse cumprida, sob pena de multa de R$ 10 mil reais por dia.
Além do UOL, a retratação deve ser compartilhada em todos os outros veículos de comunicação que republicaram a matéria.
Confira a íntegra da resposta de Luciano Hang:
“LUCIANO HANG e HAVAN S.A., esclarecem que não existe o relatório da ABIN utilizado como suposta base para as inverdades propagadas pelo UOL, conforme nota divulgada pelo própria Agência de inteligência. Por isso, evidencia-se que todas as acusações são falsas, de modo que convém esclarecer a verdade dos fatos: Primeiramente, o Sr. Luciano jamais indicou ‘maquiar’ informações sobre o Coronavírus e apenas sugeriu um método mais transparente e preciso para a divulgação dos óbitos. Segundo, ao contrário do alegado, a Havan atua de forma lícita e de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro. Ademais, a Havan tem sua viabilidade econômica demonstrada pela atuação sólida no mercado e tem sua viabilidade econômica demonstrada pela atuação sólida no mercado e pelos dados publicados e auditados pela Ernest & Young. O Sr. Luciano nunca foi investigado ou esteve envolvido no escândalo de precatórios, não cometeu crime de agiotagem. Ainda, o ‘café da manhã’ com empresários judaicos não foi promovido por Hang, que sequer participou do ato. No mesmo sentido, a alegação de que Hang disseminou fake news já foi objeto de ação indenizatória movida contra a Folha de S. Paulo, na qual o Judiciário já reconheceu a falsidade da matéria jornalística. Em resumo, portanto, as acusações que constaram da matéria são totalmente falsas.”
Salve a verdade! Sempre! O poder judiciário catarinense, pela Desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Rita, prestou a jurisdição para fazer estabelecer a dignidade de quem persegue a senda das virtudes que enobrecem aqueles que lutam pelas liberdades e pelo bem.