O Ministério da Agricultura publicou nesta segunda-feira, 19, no Diário Oficial da União (DOU) a autorização do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária para o registro de 55 novos produtos defensivos agrícolas formulados.
Desses, 13 são considerados biológicos, sendo sete destinados à agricultura orgânica.
Ao todo, em 2023 foram registrados 121 produtos, sendo 28 classificados como de baixo impacto, informou a pasta em nota.
“Os defensivos biológicos contêm fungos, bactérias, vírus e insetos predadores, representando uma abordagem inovadora e amigável ao meio ambiente no controle de pragas e doenças nas plantações”, afirma a chefe da Divisão de Registro de Produtos Formulados, Tatiane Almeida.
Produtos têm baixo impacto ao produtor e ao ambiente
Dentre os químicos registrados, cinco deles apresentam uma nova substância ativa denominada isocycloseram.
Trata-se de um ingrediente ativo de última geração para um amplo espectro de pragas. Eles são recomendados para diversas grandes culturas e, em especial, para o combate às formigas. “Os produtos com esse ativo puro foram classificados pela Anvisa como categoria 5, ou seja, improvável de causar dano agudo”, detalhou.
“Nessa categoria, por exemplo, estão incluídos os defensivos de origem biológica. O isocycloseram já é registrado na Austrália e constou na lista de priorização de culturas de suporte fitossanitário insuficiente (minor crops, em inglês) do Canadá em 2022, para o controle de tripes em pepinos”, concluiu. Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados no país.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado.