Cerca de 315 mil imóveis ainda estão sem energia elétrica no Estado de São Paulo. A capital paulista é a cidade mais atingida pela falta de luz. A normalização do serviço deve acontecer nesta terça-feira, 7.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), informou que a queda de árvores e a falha de comunicação são as principais justificativas para a falta de energia elétrica na Grande São Paulo.
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A queda de energia aconteceu na última sexta-feira, 3, depois de fortes chuvas, com ventos de mais de 100 km/h, que derrubaram árvores e postes. O temporal deixou mais de 2 milhões de pessoas sem energia no Estado.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, a ventania foi a maior registrada no município desde 1995.
O governador e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se reuniram com representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), da Enel Brasil, da Energia Sul e Sudeste, da EDP Brasil e da Neoenergia Elektro.
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“O que pedimos é agilidade nos pedidos dos clientes”, disse Tarcísio. “As pessoas sofreram. Então, a proposta foi ter um plano especial de atendimento, algo que saia do rito ordinário.”
Os governos pediram esclarecimentos e cobraram soluções para os problemas. Além disso, debateram propostas para evitar problemas a longo prazo. O prefeito disse que analisa um projeto de enterrar a fiação elétrica de São Paulo.
Possível omissão da Enel é investigada
Uma investigação para apurar se houve omissão da concessionária Enel no restabelecimento de energia vai ser aberta pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O foco da investigação é entender os trabalhos na região metropolitana de São Paulo.
A Enel também recebeu um ofício da Defensoria Pública de São Paulo, que pediu esclarecimentos sobre a interrupção de energia elétrica na capital.
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