A Marinha do Brasil tem cinco submarinos em operação. O mais novo foi entregue pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo presidente da França, Emmanuel Macron, na quarta-feira 27, no Rio de Janeiro.
O Tonelero, como é chamado o novo submarino, é resultado de uma parceria entre o Brasil e a França. Ele se junta ao Tupi, ao Tikuna, ao Riachuelo e ao Humaitá, que já estão funcionando.
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O Brasil tem investido na construção de submarinos, principalmente pela importância de proteger a costa. O país realiza cerca de 95% do comércio exterior por via marítima, e cerca de 95% do petróleo é coletado na zona costeira.
Os dois submarinos Tupi e Tikuna são do modelo IKL-209. Eles pesam 1,4 mil toneladas e conseguem atingir uma profundidade de mergulho de 250 metros. A velocidade máxima que eles alcançam é de 11 nós (20,3 km/h) na superfície e 21,5 nós (39,8 km/h) na imersão.
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Ambos são os submarinos em operação mais antigos do Brasil. O Tupi foi construído na Alemanha e entrou para a Marinha brasileira em 1988. Já o Tikuna foi produzido no Rio de Janeiro e lançado ao mar em março de 2005. Ele entrou para a Marinha em julho de 2006.
Marinha investe na construção de submarinos
Com os recentes investimentos por meio do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), a Marinha do Brasil recebeu três novos submarinos nos últimos dois anos.
O primeiro entregue pelo programa foi o Riachuelo, em setembro de 2022. O submarino pesa 1,87 mil toneladas e tem 72 metros de comprimento. Graças aos seus 6 metros de diâmetro, o submarino por ser armado com torpedos, mísseis e minas. Ele tem capacidade para levar 41 militares. O Riachuelo tem autonomia de mais de 70 dias e chega a até 250 metros de profundidade.
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O Humaitá foi o segundo a ser entregue. Recebido pela Marinha em janeiro de 2024, o submarino tem 71 metros de comprimento e consegue chegar a até 300 metros de profundidade. O Humaitá pode ficar submerso por cinco dias. A velocidade máxima é de 37 km/h, com capacidade para 35 pessoas.
O último submarino lançado, na quarta-feira, foi batizado de Tonelero. Ele foi lançado ao mar nesta semana. Com 71 metros de comprimento, 6,2 de diâmetro e 1,87 mil toneladas, suporta 35 pessoas a bordo. Ele pode atingir uma profundidade de aproximadamente 250 metros.
O Tonelero deve passar por uma série de testes de mar para avaliar o desempenho da plataforma e do sistema de combate, de acordo com a Marinha.
“Na sequência, será incorporado à Armada e definitivamente à Força de Submarinos”, informou a Marinha. “Isso reforça a capacidade da Marinha do Brasil de se contrapor a ameaças que se configurem em áreas marítimas de interesse estratégico.”
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O programa é uma parceria entre o Brasil e a França, iniciada em 2008. O orçamento total do projeto é de R$ 40 bilhões. Está previsto a entrega de mais um submarino pelo Prosub. O Angostura deve ser entregue em 2025. Assim, o Brasil terá seis submarinos.
A Marinha também pretende lançar o primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN). A embarcação chamará Álvaro Alberto, em homenagem ao cientista e ex-vice-almirante da Marinha do Brasil, e deve ser lançada em 2033.
Segundo o Prosub, o submarino vai ter uma autonomia de até três meses ininterruptos. A previsão é que tenha 350 metros e alcance uma velocidade de 26 nós (48,1 km/h).
Brinquedos inúteis na mão de outros inúteis. Isso não serve para nada, não dá para usá-los contra o povo, para isso já tem a cavalaria à cavalo mesmo. Jogar os cavalos em cima do povo é um modo eficaz de salvaguardar a democracia, então as “forças” armadas não precisam de submarinos.
Gente, se não afundar definitivamente nas primeiras viagens já vai estar bom demais… as ffaa de pindorama são obsoletas, mal treinadas, estão desmoralizadas, não resistiriam a uma única brigada das IDL (forças de defesa de Israel). Patético…
Há muitas vantagens nisso, inclusive se alguém decidir que a baleia jubarte ‘importunada’ precisa ser encontrada para receber uma intimação para prestar esclarecimentos será mais fácil, não?
Será que dá para os chefes das “forças” armadas se enfiarem todos dentro deles e fugirem em caso de ameaça à estabilidade e aposentadoria deles?