Dos 11,2 mil procuradores e promotores que atuam nos Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal, 5,3 mil membros — o que corresponde a 47,3% do total — ganharam um salário líquido maior que o teto constitucional, de R$ 41,6 mil.
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O dado é do jornal O Estado de S. Paulo e se refere a outubro do ano passado. O Estadão fez uma pesquisa nos sites de todos os MPs e considerou o salário líquido.
Embora a Constituição limite os salários do funcionalismo usando como base a remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), servidores, juízes e membros do Ministério Público sempre recebem valores superiores ao teto.
Isso ocorre em razão dos penduricalhos — indenizações e gratificações que não são limitadas pelo teto constitucional. O salário base de um promotor e procurador estadual varia entre R$ 32 mil e R$ 37 mil, mas, em outubro, por exemplo, houve casos de pagamentos acima de R$ 200 mil.
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Os benefícios mais vultosos são a licença compensatória, paga aos servidores que acumulam cargos ou funções, e a licença-prêmio, benefício de três meses de folga a cada cinco anos que pode ser convertido em dinheiro.
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Mas promotores e procuradores também recebem benefícios pouco comuns a outras categorias, como auxílio-moradia, auxílio-educação e auxílio-creche. Esses penduricalhos são livres de impostos, e a jurisprudência solidificou o entendimento de que não se sujeitam ao teto. Em outubro, os salários desse grupo custaram quase R$ 700 milhões. A despesa anual passa de R$ 8 bilhões.
Média de salários chegou a R$ 92,3 mil no Ministério Público de Santa Catarina
De acordo com o levantamento do Estadão, em oito Estados, mais de 75% dos procuradores recebem acima do teto. Os salários mais altos foram pagos em Santa Catarina. A média de remuneração a cada um dos 499 membros foi de R$ 106,6 mil bruto (R$ 92,3 mil líquido).
O MP do Rio de Janeiro (MPRJ) está em segundo na lista com salário médio de R$ 93,3 mil (R$ 72,1 mil líquido). O terceiro da lista é o MP de Rondônia (MPRO), que pagou, em média, salário de R$ 86,3 mil (R$ 60,8 mil líquido) a cada procurador ou promotor em outubro.
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Em um dos casos, um procurador de Santa Catarina recebeu R$ 204,2 mil (R$ 178 mil líquido). Desse total, R$ 146,7 mil se referem a verbas indenizatórias.
Em nota ao Estadão, a maior parte dos Ministérios Públicos dos Estados disse que os pagamentos acima do teto são legais, já que as verbas indenizatórias podem ultrapassar o teto.
A partir deste ano, para consultar os salários de membros do MP, o cidadão será obrigado a fornecer número do CPF. A medida, criticada por reduzir a transparência, foi aprovada no fim do ano passado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
É a democracia que temos no Brasil. Uma elite dos poderes judiciários, executivo e legislativo ganham uma fortuna para produzir pouco. Quem produz é o setor privado que paga esta conta, cada vez maior e mais injusta.
Esse STF de bandidos é um milhão todo mês no pé do cipa e com as bancas associadas ficam bilionários tudo roubando o dinheiro do povo.
STF TSE STJ MPF CNJ TJE preparar apontar.. fogo!!!!!!!!!!!!!!!!
Quem paga compulsoriamente somos nós os patrões e na maioria das vezes não concordamos com o que os nossos funcionários fazem.
E o que Lula e a esquerda populista tem a dizer sobre isso? Enquadrar essa gente não seria a forma mais rápida e eficaz de diminuir a “desigualdade” social?
E o Ministério Público é o advogado da sociedade.
A sociedade está perdida com um advogado desses.
Por mim eu já o destituo.
Uma vergonha! Este país não tem jeito. A cúpula do serviço público nunca vai permitir uma verdadeira mudança para desenvolver o País
Neste caso , os funcionários dos escalões inferiores, é que levam a fama de incompetentes.
É óbvio q esses pagamentos são todos legais. Sob ou acima do teto eles estarão sempre embasados por leis criadas para os beneficiar. Esse pessoal da justiça ou ligado a ela não deixa ponta solta quando se trata de sua remuneração. A pergunta q fica é sobre a moralidade dessa coisa toda. Num país de salário mínimo de 1400, o fulano promotor chega a levar 200 paus num mês devido aos penduricalhos é uma imoralidade. Sem contar q a produção, o output real dessa gente é baixíssimo trazendo resultados mínimos para o conjunto da sociedade.