Aos 76 anos, o economista Carlos Geraldo Langoni, ex-presidente do Banco Central (BC), morreu na madrugada deste domingo, 13, vítima da covid-19. Ele estava internado no hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, desde dezembro.
O economista assumiu a presidência do Banco Central do Brasil em janeiro de 1980 no governo do presidente João Figueiredo. Aos 35 anos, foi o mais jovem ocupante do cargo da história. Como presidente do BC, tornou-se membro do Conselho Monetário Nacional e do Conselho Nacional de Comércio Exterior (Concex). Egresso da Universidade de Chicago, assim como o ministro da Economia, Paulo Guedes, nos últimos anos Langoni passou a atuar como consultor do ministro nas áreas de gás e de abertura comercial.
Em nota, o BC lamentou a morte de Langoni:
“Foi com pesar que a Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil recebeu a notícia do falecimento do economista Carlos Langoni. Com sólida formação, Langoni presidiu o Banco Central do Brasil entre 1980 e 1983. Durante sua gestão, ajudou a construir a estabilidade econômica do país e zelou pelo papel institucional que cabe aos bancos centrais de todas as economias.”
Em seu Twitter, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, registrou pesar pelo falecimento do economista:
Registro meus sentimentos pelo falecimento de Carlos Langoni. O Professor Langoni foi referência em estudos sobre capital humano, desigualdade e recentemente energia. Economista brilhante. Tive a honra de conversar com ele em duas ou três oportunidades. Descanse em paz.
— Adolfo Sachsida (@ASachsida) June 13, 2021