Na manhã desta terça-feira, 20, morreu Margarita Pericás Sansone, aos 79 anos, primeira-dama de Curitiba. Ela estava internada em estado grave no Hospital Marcelino Champagnat, na capital paranaense. O prefeito Rafael Greca (PSD) não divulgou a causa da morte de sua mulher.
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“Com profundo pesar e meu coração curitibano dilacerado, cumpro o doloroso dever de comunicar a passagem de minha amada Margarita Elisabeth Pericás Sansone de Macedo”, escreveu Greca nas redes sociais. “Que os anjos e os santos a acompanhem com cânticos de glória até a cidade santa de Jerusalém.”
Na última sexta-feira, 16, Greca comunicou à população sobre o estado de saúde de sua mulher. Em uma postagem nas redes sociais, o prefeito havia expressado dor e pediu orações.
“De coração apertado, rogo aos anjos mais escolhidos que mitiguem nosso sofrimento”, escreveu Greca.
A história de Margarita e Greca começou em 1978. Eles se casaram em 1991, em cerimônia celebrada por dom Pedro Fedalto. De lá para cá, o casal se manteve unido. Em eventos oficiais e nas redes sociais, era comum ver o prefeito comentar publicamente seu afeto pela mulher.
O velório será realizado a partir das 10h desta quarta-feira, 21, com a missa prevista para ocorrer às 15h, no Memorial de Curitiba. Depois ocorrerá o sepultamento, no túmulo da família Bernardo Pericás Moya, no Cemitério Municipal São Francisco de Paula, também na capital paranaense.
Legado da primeira-dama de Curitiba
Rafael Greca pediu àqueles que quiserem homenagear a primeira-dama que levem doações de alimentos em vez de flores. As contribuições serão encaminhadas para o Banco de Alimentos de Curitiba.
O pedido do prefeito se deve à dedicação de Margarita na área de assistência social da capital paranaense. Durante o primeiro mandato de Greca, de 1993 a 1996, a primeira-dama criou a Fundação de Ação Social.
O instituto continua em funcionamento e implementa ações de assistência social para famílias e pessoas em vulnerabilidade social. Margarita presidiu o Instituto Pró-Cidadania de Curitiba e, por meio do órgão, criou o primeiro restaurante popular do Brasil, com refeições a preço simbólico de R$ 1.