Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo decidiram realizar uma nova greve total de 24 horas a partir da zero hora desta quarta-feira 29. A categoria reivindica pagamento de Plano de Lucros e Resultados (PLR) e hora de almoço remunerada.
A greve foi aprovada depois de decisão unânime durante assembleia comandada pelo Sindicato dos Motoristas de SP (SindMotoristas) nesta terça-feira, 28. A sessão chegou a reunir mais de 6 mil profissionais na sede do sindicato, no bairro da Liberdade, na capital paulista.
“Os trabalhadores não aguentam mais ter uma hora de almoço sem remuneração”, afirmou Valdevan de Jesus, presidente do sindicato, à TV Band. “Há dois anos que as empresas não pagam PLR, e também o trabalhador não abre mão.”
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, criticou a nova paralisação na cidade. “Se for confirmado isso, é uma irresponsabilidade”, afirmou, em entrevista para o programa Brasil Urgente, de José Luiz Datena. “Mas se, por acaso, realmente tiver a greve, a gente suspende o rodízio, e vamos fazer um apelo para os nossos motoristas de aplicativos e de táxi manter a tarifa, e a gente buscar uma solução quanto antes.”
100% das horas extras
No dia 14 deste mês, motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo decidiram realizar uma paralisação de 24 horas. Sem acordo na Justiça do Trabalho, o SindMotoristas não chegou a um entendimento com o setor patronal sobre o reajuste salarial. Isso foi crucial para a greve.
De acordo com o sindicato, as negociações por um reajuste de quase 12,5% começaram em março deste ano. Os motoristas e os cobradores pediram 100% das horas extras e o fim do horário de almoço não remunerado. “Não houve avanços, sobretudo no reconhecimento da data-base”, afirmam os sindicalistas, em nota divulgada no dia 13, antes da greve.
Sindicatozinhos de esquerda querendo criar confusão em ano de eleição a mando de candidato de esquerda.
Isso é mais velho que nota de um real.
Atenção motoristas e cobradores, quando o Brasil se tornar um país de merda com a Venezuela e Argentina, não vão reclamar que estão desempregados, que o pão está caro, e que a vida ficou difícil.