Ala bolsonarista defende fala do presidente pedindo “volta à normalidade”
Nesta sexta-feira, 27, os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ganharam força nas redes sociais contra a quarentena.
O movimento é consequência da defesa feita por Bolsonaro de que as quarentenas sejam suspensas ou flexibilizadas.
Durante pronunciamento em rede nacional de TV na última terça-feira, o presidente afirmou:
“Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa”.
A #OBrasilnãovaiparar ficou entre as hashtags mais comentadas do Twitter durante seis horas, chegando a cerca de 37 mil tuítes em defesa do presidente.
https://twitter.com/CrisBarrosSun/status/1243488175139454978
https://twitter.com/x1logan/status/1243340460900450304
A oposição tentou levantar um movimento com a hashtag #OBrasilTemQuePararBolsonaro, mas ela não ganhou força diante da defesa ao presidente.
Nesta sexta-feira, além do apoio via internet, organizaram-se carreatas pedindo o fim da quarentena em cidades como São Paulo, Presidente Prudente (SP), Blumenau (SC), Belo Horizonte e Rio de Janeiro, entre outras.
Dentro de carros, os manifestantes, carregando a bandeira do Brasil, reclamam a volta do funcionamento dos serviços não essenciais, o que inclui o comércio, após decretos de governadores interromperem as atividades econômicas na tentativa de mitigar a transmissão da covid-19 no país.
Carreata em São José do Rio Preto agora 👊3️⃣8️⃣💍🇧🇷#OBrasilNaoPodeParar #ImpeachmentDoDoriaJa pic.twitter.com/vkoAd2uSLB
— Norberto (@nofralo) March 27, 2020
https://twitter.com/PATRlOTAS/status/1243641762121486337
Embora não exista uma hashtag para organizar as carreatas, é possível que a ala bolsonarista se organize pelo WhatsApp. Vale lembrar a greve dos caminhoneiros em maio de 2018, que interditou milhares de trechos de rodovias brasileiras ao longo de dez dias.
A greve foi considerada a maior mobilização mundial já feita por meio do WhatsApp, segundo um estudo realizado para a BBC Brasil por Yasodara Córdova, pesquisadora da Escola de Governo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Perfeito
Excelente matéria, clara e objetiva, parabéns!