A partir da metade desta semana, de acordo com o MetSul Meteorologia, um novo ciclone extratropical atingirá o Rio Grande do Sul (RS), trazendo chuva, vento — e declínio de temperatura. Porém, desta vez, as expectativas em torno dos possíveis impactos do fenômeno não devem ser preocupantes, visto que os efeitos deste novo ciclone devem ser menores que os últimos que atingiram a região.
O que vai acontecer?
De acordo com os meteorologistas, uma frente semi-estacionária trará chuva para as cidades do sul e do oeste gaúcho. Entre quarta e quinta-feira, os volumes de chuva vão passar de 50 mm em diversas cidades entre a Campanha e o sul do RS. Em áreas isoladas, o registro poderá chegar a 100 mm. O início do processo de ciclogênese — a formação do ciclone extratropical — será na quarta-feira, à tarde.
Cenário diferente dos últimos ciclones
Os especialistas explicam que a formação do ciclone extratropical é bastante comum e recorrente no clima brasileiro, ocorrendo semanalmente no Atlântico Sul. Geralmente, os fenômenos se formam na foz do Rio da Prata ou na região leste da Argentina. Embora não raros, os ciclones da costa do Sul do Brasil são menos frequentes. Nesta região brasileira, no entanto, os efeitos do ciclone extratropical tendem a ser mais graves em termos de chuva e vento.
Impactos previstos para este ciclone
Os ciclones que se formam na região do Rio da Prata são, de fato, capazes de gerar ventos intensos, inclusive com rajadas acima de 100 Km/h — e, por causa disto, muito transtorno no RS. Porém, este não será o caso, visto que o fenômeno que poderá ser registrado a partir dessa quarta-feira se formará numa massa e ar frio — que não é intensa. Ainda segundo os meteorologistas, os impactos da chuva e do vento no Estado gaúcho serão menores e, portanto, não se trata de um cenário de elevado perigo meteorológico.