O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Anaflávia Martins Gonçalves a 85 anos, cinco meses e 23 dias de prisão em regime fechado, na noite desta terça-feira, 27. Ela foi acusada pelo triplo homicídio qualificado de seus pais e de seu irmão adolescente no ABC Paulista.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, em junho do ano passado, a Justiça havia condenado Anaflávia a 61 anos de prisão. No entanto, o Ministério Público recorreu, pois a sentença não incluía a condenação pela morte do irmão. O novo julgamento ocorreu em júri popular no Fórum de Santo André, no ABC Paulista.
No julgamento anterior, o advogado dela havia afirmado que recorreria da sentença. A Justiça condenou outras quatro pessoas pela morte de Romuyuki Gonçalves, de 43 anos; Flaviana Gonçalves, de 40 anos, e do filho do casal, Juan Gonçalves, de 15 anos.
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Em junho de 2023, a Justiça condenou Carina Ramos de Abreu, namorada de Anaflávia, a 74 anos, sete meses e dez dias de prisão. Guilherme Ramos da Silva recebeu uma pena de 56 anos, dois meses e 20 dias. Em agosto de 2023, Juliano Oliveira Ramos Júnior foi condenado a 65 anos, cinco meses e dez dias de prisão, enquanto Jonathan Fagundes Ramos recebeu a mesma pena que Guilherme.
Na sentença desta terça-feira, a Justiça condenou Anaflávia pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, roubo majorado, associação criminosa e destruição de cadáver. O juiz Lucas Tambor Bueno destacou a premeditação e as circunstâncias agravantes, como crimes praticados contra ascendentes e sob relações domésticas.
O magistrado também ressaltou que “a acusada tinha acesso à residência dos ofendidos, seus genitores, inclusive por meio de dispositivo para ingressar no condomínio em que residiam”. A polícia encontrou os corpos das vítimas no carro da família, um Jeep Compass, na madrugada de 28 de janeiro de 2020.
Filha facilitou entrada dos criminosos em condomínio no ABC Paulista
A polícia prendeu Anaflávia e Carina no dia seguinte do crime, e os outros suspeitos, dias depois. Segundo os autos, Anaflávia informou à então companheira sobre a existência de um cofre na casa da família e facilitou a entrada dos comparsas em condomínio no ABC Paulista. Eles subtraíram objetos, mataram e carbonizaram as vítimas.
A Justiça adiou o júri de 2023 quatro vezes por causa da ausência de testemunhas e de um advogado de defesa. Na época, a defesa de Guilherme afirmou que ele estava ciente apenas do roubo. A defesa de Carina alegou que ela confessou ter planejado o roubo, mas negava os homicídios.
A advogada de Juliano e Jonathan afirmou que os irmãos cometeram crime patrimonial, não contra a vida. Segundo a defesa, Anaflávia e Carina planejaram e executaram o assassinato. Um advogado que abandonou o caso em 2022 disse que ambas planejaram um assalto, e a violência dos cúmplices as surpreendeu.
A motivação para o crime, segundo a Polícia Civil, foi a frustração do grupo por não encontrar dinheiro na casa das vítimas.
atar os pais e o irmão por causa de dinheiro para a amante, merecia prisão perpétua.
Outra Richtofen na históra de SP.
O BRASIL BOSTIL PRECISA APROVAR A PENA DE MORTE PARA BESTAS COMO ESSAS. Nao ira demorar muito e estarao fazendo filme para a Netflix, no mesmo estilo do demonio que assassinou os pais a pauladas, hoje esta livre, tem um filho e casou. …….