As fortes chuvas que vêm castigando o Estado da Bahia nos últimos dias deixaram 11 mortos até aqui, segundo dados divulgados pela Defesa Civil.
De acordo com informações do governo estadual, pelo menos 220 mil pessoas foram afetadas diretamente pelas enchentes. Ao menos uma está desaparecida.
Apenas na última noite, segundo o boletim atualizado pela Defesa Civil, mais de 260 pessoas ficaram feridas e cerca de 21 mil tiveram de deixar suas casas. Na segunda-feira 13, o número de municípios baianos em situação de emergência chegou a 51.
As tempestades deixaram mais de 6,3 mil pessoas desabrigadas e outras 15 mil desalojadas, de acordo com as autoridades locais. Essas 21 mil pessoas deixaram suas residências — no caso dos desabrigados, há necessidade de assistência do governo para que tenham uma moradia temporária.
As enchentes do sul da Bahia ocorreram depois da passagem de um ciclone extratropical que se formou na costa sul do país. O volume de chuvas alcançou 450 milímetros no meio da semana passada. São as piores enchentes em 35 anos no Estado.
No fim de semana, como noticiado por Oeste, o presidente Jair Bolsonaro sobrevoou municípios do sul da Bahia afetados pelas chuvas. “Estamos dando apoio da Polícia Rodoviária Federal, de todos os nossos ministérios e Defesa Civil”, disse Bolsonaro.
Minas Gerais
A situação também continua crítica em Minas Gerais, embora os números não tenham sido alterados nas últimas 24 horas. Até o momento, o Estado contabilizou duas mortes causadas pelas chuvas, de acordo com a Defesa Civil.
Os óbitos foram registrados nas cidades de Engenheiro Caldas e Pescador, no norte do Estado.
Desde quarta-feira 8, pelo menos 28 municípios mineiros e mais de 15 mil pessoas foram atingidas diretamente pelas tempestades. Entre elas, quase 2 mil estão desabrigadas.
Aqui próximo à minha cidade, no norte de Minas, temos um rio, o Verde Grande, que sempre quando enchia dava tragédia com muitas mortes, então meu pai que era engenheiro-chefe da residência local do DER-MG na época, projetou outras duas pontes além da principal e elas ficam em sequência. Durante as secas apenas a do meio fica sobre o rio e no período das chuvas, as outras duas colaboram para a vazão extra. Nunca mais houve acidentes por lá e isso já faz muitos anos. Simples assim.
Prestando mais atenção à essa foto, o que ocorreu ali, foi o aterro do encabeçamento ter sido levado, caso parecido com o que eu relatei abaixo, a solução terá que ser parecida. Cada caso é um caso, enfim.
Se esse país fosse sério o ministério público seria responsabilizado. Para colher frutos eleitorais sempre aqui se permitiu uma urbanização desorganizada que coloca a vida dos mais vulneráveis em risco.