A Justiça de São Paulo determinou a remoção do navio Professor W. Besnard que está encalhado e abandonado no Porto de Santos, no litoral paulista. O serviço será feito pela Autoridade Portuária de Santos e pago pela Prefeitura de Ilhabela.
De acordo com a decisão judicial, o afundamento “está fora de cogitação” por causa da estrutura contaminada. Todo material de interesse histórico da embarcação deverá ser removido, sobrando praticamente apenas a carcaça, que será desmantelada.
Entenda a história do navio encalhado
O navio encalhado foi fabricado na Noruega e entregue em 1967 para a Universidade de São Paulo (USP). A embarcação foi usada por quatro décadas pelo Instituto Oceanográfico da universidade. Com ele, foram realizadas mais de 150 viagens, incluindo a primeira expedição brasileira para a Antártida, na década de 1980.
Em 2008, o equipamento pegou fogo quando estava ancorado na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Com isso, foi transferido para Santos, onde aguarda até hoje por um destino.
Segundo a USP, o navio foi doado para a prefeitura de Ilhabela, no litoral paulista, em 2016. O plano era que o veículo fosse afundado e transformado em um recife artificial — o que nunca aconteceu.
A prefeitura do município informou anteriormente que investiu R$ 102 mil na contratação de empresa para a execução dos estudos necessários para o naufrágio controlado. No entanto, o projeto foi cancelado depois que o Instituto do Mar (Imar) pediu o tombamento da embarcação.
Em 2019, o navio encalhado foi então doado para o Imar, que ficaria responsável por reformá-lo para que ele voltasse a funcionar, o que também não aconteceu.
“Infelizmente a gestão municipal anterior, de forma criminosa, abandonou esse projeto e negligenciou o navio, inclusive doando para uma instituição privada, o que gerou todo esse imbróglio jurídico e acentuou ainda mais a deterioração do patrimônio”, declarou a prefeitura de Ilhabela, na sexta-feira 7, ao jornal Folha de S. Paulo.
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