Eduardo Bettini, da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do Ministério da Justiça, afirma que programa de combate ao tráfico e crime organizado chega ao Rio Grande do Sul até o início de julho
O governo mantém como prioridade a segurança nas fronteiras e, por isso, acelera a expansão dos trabalhos no país. Conforme Oeste antecipou, o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, chegou a Roraima e Santa Catarina. E o Rio Grande do Sul será o próximo Estado.
A meta do governo é a clara intransigência com o crime organizado. É o que sustenta o coordenador-geral de fronteiras da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), Eduardo Bettini. “Observamos que o Vigia cresceu e vem se fortalecendo mesmo durante a pandemia. É justamente assim que tem de ser. O crime não entra em quarentena”, destaca a Oeste.
Os números são prova disso, defende Bettini. “As pessoas não deixaram de contrabandear e traficar porque teve um decreto que fechou o trânsito de pessoas nas fronteiras. Nós tínhamos que ter um programa que, realmente, acompanhasse essa tendência e se preparasse”, sustenta.
O Vigia desembarca no Rio Grande do Sul em 16 de junho para os últimos grandes ajustes. Mas Bettini projeta o início das operações para o começo de julho. Outros dois Estados receberão o programa em breve. É o caso do Amapá e Pará. “No Amapá, devemos iniciar ainda este semestre, em junho ou até julho. O Pará está na mesma situação”, explica.
Operações
No Amazonas, após um atraso operacional de praticamente dois meses, as operações serão iniciadas nesta semana. Durante reunião ocorrida ontem, segunda-feira 1º, além de discutir a ampliação do Vigia, o governo também dialogou sobre a instalação do sistema de comunicação.
O sistema possui capacidade de cobertura e tráfego de dados, com posicionamento de localização geográfica dos operadores. O sistema também está em instalação no Paraná.