Em discurso na tarde desta quinta-feira, 5, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a criticar o aborto. A declaração foi dada durante inauguração de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Gurinhém, na Paraíba. O presidente Jair Bolsonaro (PL) também participou da ação.
O ministro discorreu sobre diversas ações feitas pelo governo federal. Entre elas, o programa Cuida Mais Brasil, lançado em janeiro deste ano, que repassa recursos para a atuação de obstetras, ginecologistas e pediatras na atenção primária à saúde e equipes de saúde da família.
Comentando sobre a saúde materna, Queiroga afirmou que a gestão de Bolsonaro é contrária à interrupção da gravidez. “O governo do presidente Bolsonaro defende a vida desde a sua concepção. Deixar claro para vocês: o nosso governo é contra o aborto. Respeitamos as exceções da lei, mas o governo do presidente Bolsonaro defende a vida de forma intransigente”, frisou.
A afirmação feita pelo ministro ocorre após o diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, defender a interrupção da gravidez. A declaração foi dada na quarta-feira 4, depois de um documento da Suprema Corte americana indicar uma possível reversão no caso Roe vs Wade — julgamento ocorrido em 1973 que tornou o aborto um direito constitucional.
“As mulheres devem ter sempre o direito de escolha quando se trata de seus corpos e sua saúde”, afirmou o diretor da OMS em seu perfil no Twitter.
Aborto
Essa não é a primeira vez que o ministro da Saúde se posiciona sobre o assunto. No início de abril, durante visita às obras da Unidade de Radioterapia da Santa Casa de Caridade de Bagé (RS), Queiroga criticou o aborto.
O comentário foi uma reação à declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em defesa do tema.
“Esta semana um assunto veio à tona. Para deixar bem clara a posição do nosso governo: o governo do presidente Jair Bolsonaro é contra o aborto. Respeitamos as exceções da lei, mas estamos a favor da vida desde a sua concepção. É um governo que acredita em Deus, que defende as mulheres, que defende a família”, disse o ministro, à época.
Sou médico e sinto vergonha desse ministro da saude ! Não me representa ! Afirmou que NENHUMA criança morreu pela vacina covid ! Um absurdo! Teve varios casos amplamente divulgados ! Infelizmente faz dos agentes da nova ordem mundial
#abortonão
#Vivaavida
É um absurdo nós dias de hoje falar sobre a liberação do aborto, com tantas formas de se evitar uma gravidez indesejada falarmos em aborto é um escárnio.
Sim, a mulher tem o direito de gerir seu próprio corpo, mas em relação ao aborto ela está agindo sobre o corpo de uma outra pessoa.