Um helicóptero com quatro pessoas, incluindo o piloto, desapareceu no litoral norte de São Paulo no último domingo, 31. Ele decolou no aeroporto Campo de Marte e deveria pousar em Ilhabela.
A aeronave sumiu dos radares pouco tempo depois da decolagem. Segundo a Polícia Militar, ela decolou às 13h15, e o último contato foi às 15h10. Neste domingo, 7, completam sete dias de buscas pelo helicóptero e seus tripulantes.
Confira o que se sabe sobre as buscas pelo helicóptero que desapareceu no Estado de São Paulo
A FAB retomou as buscas iniciadas pouco depois do desaparecimento do helicóptero na última quarta-feira, 3, em uma região em que ele poderia estar, mas teve de suspender a operação por causa das dificuldades meteorológicas.
As buscas foram retomadas novamente na última quinta-feira, 4. Na mesma área das buscas, um corpo de um homem foi encontrado nas margens de uma represa na cidade de Natividade da Serra.
A princípio, houve a suspeita de que o corpo poderia ser de um passageiro da aeronave. Mas a Defesa Civil e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirmaram, por meio de uma nota conjunta, que não há nenhum indício de que o corpo encontrado tenha relação com o helicóptero desaparecido, segundo a CNN Brasil.
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Em quase oito horas, na quinta-feira, a FAB sobrevoou o equivalente a cinco cidades para tentar encontrar o helicóptero que desapareceu antes de chegar à Ilhabela. Desde 1º de janeiro, quando os militares da FAB entraram nas buscas, a operação já havia sobrevoado sete municípios e somava mais de 27 horas.
A FAB opera as buscas por meio do seu Esquadrão Pelicano, que utiliza o avião SC-105 Amazonas, com 15 tripulantes. O SC-105 Amazonas é equipado com radar com capacidade alcance de até 360 km.
Também possui um sistema de comunicação via satélite que possibilita o contato com outras aeronaves ou centros de salvamento (Salvaero), inclusive em voos de baixa altitude.
As equipes de resgate fazem uma varredura em uma área de 5 mil metros. Na última sexta-feira, 7, o tenente-coronel Emanuel Garioli, comandante do Esquadrão Pelicano da FAB, disse que não há uma data prevista para que as buscas sejam encerradas.
“Normalmente, quando somos acionados em busca, a meteorologia não é favorável”, disse Garioli à CNN. “Temos também um relevo montanhoso e a Mata Atlântica densa. Junto com isso, ainda temos uma aeronave pequena e na cor cinza.”
O major Joscilênio Fernandes, da Polícia Militar de São Paulo, disse que a busca é “como procurar uma agulha no palheiro”. “O helicóptero é cinza, e se ele tiver debaixo das árvores, uma vegetação espessa, fica muito mais difícil o trabalho visual, por mais que a gente seja treinado para isso e estejamos voando baixo.”