Baleados há dez dias em Santos (SP), os policiais militares Pablo Uriel e Najara Gomes seguem internados, sem previsão de alta, informou a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Eles foram baleados durante a Operação Escudo, deflagrada depois do assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), em 27 de julho.
A cabo Najara Gomes foi atingida com tiro de fuzil pelas costas durante patrulhamento no bairro Campo Grande no dia 1º. Ela foi socorrida e internada na Santa Casa de Santos.
A policial sofreu dois ferimentos nas regiões lombar e do ombro, com fratura de vértebra. Ela passou por cirurgia ortopédica ao dar entrada no hospital e, desde então, tem sido monitorada por meio de exames de sangue e de imagem.
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A cabo Najara, que é mãe de uma adolescente de 14 anos, já deu início à reabilitação e, por enquanto, foi descartada a remoção de quaisquer fragmentos do projétil.
Segundo caso de policial baleado em Santos
O segundo caso é do soldado Pablo Uriel, do 8º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep). Ele também foi baleado em 1º de agosto, durante as buscas pelos criminosos que atacaram a cabo Najara. Houve troca de tiros com os bandidos no morro São Bento e o policial foi atingido.
Uriel foi ferido na virilha e precisou ser operado assim que chegou ao Pronto Socorro da Santa Casa de Santos. Dois dias depois, teve de ser submetido a uma nova cirurgia, na qual foi identificada e corrigida uma nova lesão.
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O policial permanece internado, ainda sem previsão de alta. Ele dará início à reabilitação e a previsão é de que o soldado passe por uma longa recuperação com a possibilidade de novos procedimentos cirúrgicos na tentativa de corrigir lesões na região do quadril causadas pelo projétil.
A Operação Escudo já prendeu mais de 180 criminosos e apreendeu mais de 500 quilos de drogas.
Além de traficantes, são assassinos e mutiladores de policiais.