Nem todo o sistema ferroviário do transporte público na Região Metropolitana de São Paulo foi afetado pela paralisação convocada, contra decisão judicial, por sindicatos. Na manhã desta terça-feira, 28, ao menos quatro linhas — sob concessão — operam normalmente.
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As quatro linhas em questão são operadas diretamente pela iniciativa privada. A linha 4-Amarela funciona normalmente da Vila Sônia, na zona oeste da cidade de São Paulo, até a Luz, no centro da capital paulista. O sistema é administrado pela ViaQuatro.
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Sob gestão da ViaMobilidade, as outras três linhas entregues à iniciativa privada também funcionam corretamente nesta terça-feira:
- Linha 5-Lilás — de Capão Redondo a Chácara Klabin;
- Linha 8-Diamante — de Amador Bueno a Júlio Prestes; e
- Linha 9-Esmeralda — de Vila Natal a Osasco.
Dessa forma, as linhas entregues à iniciativa privada atendem normalmente a população na manhã desta terça-feira. Convocadas por sindicalistas, a greve ocorre, a saber, com a justificativa de marcar posição contra projetos de privatização no Estado de São Paulo.
O governador Tarcísio de Freitas é favorável ao avanço de propostas de concessão do transporte sobre trilhos. Ele também é a favor do projeto de privatização da Sabesp, que, aliás, avançou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo na última semana.
A greve de hoje vai além de sindicatos vinculados a funcionários do Metrô e da CPTM. A paralisação também conta com adesão de entidades que dizem representar funcionários da Sabesp, além de professores da rede estadual e da capital paulista.
Por meio do Twitter/X, Tarcísio criticou a paralisação do transporte nesta terça-feira. De acordo com ele, a greve é “abusiva e política”.
Paralisação afeta linhas do Metrô e da CPTM sem concessão
Diferentemente do serviço que opera sob contratos de concessão, a paralisação convocada por sindicalistas afeta as linhas administradas diretamente pelo Metrô e pela CPTM. De acordo com o governo paulista, a greve de hoje afeta cerca de 4,6 milhões de passageiros, incluindo trabalhadores, estudantes e pessoas que, por exemplo, precisariam se locomover para chegar a alguma consulta médica.
Pelo Metrô, a linha 15-Prata (monotrilho) está totalmente fechada. As linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha operam parcialmente, em trechos reduzidos.
Pela parte da CPTM, a linha 10-Turquesa é outra que está 100% fechada na manhã desta terça-feira. As linhas 7-Rubi e 11-Coral funcionam parcialmente. Com todas as estações abertas, as linhas 12-Safira e 13-Jade operam, mas não normalmente; isso porque o intervalo entre os trens está maior do que o habitual.
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O Metrô do Rio de Janeiro, rotineiramente tinha greve, após a privatização no inicio do ano 2001, nunca mais houve greve, os poucos barnabés que tentaram fazer foram demitidos sumariamente, assim como os Trens da Central do Brasil, hoje batizado pelo nome SUPER VIA..