A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quinta-feira, 1º, três mandados de prisão preventiva no âmbito da Operação I-Fraude. Dois mandados judiciais foram cumpridos em Campinas (SP), onde pai e filho atuavam juntos, e um outro em Caruaru, no interior de Pernambuco. Os criminosos participavam de uma facção que invadia sistemas federais e vendia dados pessoais.
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As investigações descobriram que o esquema ofertava um painel de consulta de informações por meio de plataformas digitais. De acordo com a PF, os usuários pagavam uma mensalidade de R$ 30 para ter acesso ao conteúdo.
Entre as dados pessoais disponíveis na plataforma estavam: Cadastro de Pessoa Física (CPF), Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e telefone.
Existiam diversos “planos” de mensalidades, de acordo com o número de acessos de cada “cliente”. A rede criminosa contava com aproximadamente dez mil “assinantes” que realizavam uma média de 10 milhões de consultas mensais. Organizações criminosas e até policiais compravam os dados da plataforma.
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A estimativa da PF é que os criminosos tenham faturado mais de R$ 10 milhões entre 2020 e 2024. Segundo a corporação, foi determinado o bloqueio de cerca de R$ 4 milhões das contas dos investigados.
Esquema chegou ao STF
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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), está na lista dos que tiveram seus dados roubados. Diversos clientes da plataforma acessaram suas informações.
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A 12ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal expediu 11 mandados de busca e apreensão para cumprimento em cinco estados: São Paulo, Rondônia; Minas Gerais e Alagoas. Também estão sendo cumpridos, simultaneamente, sete mandados de medidas cautelares.