Condenada por ter assassinado e esquartejado o marido, Elize Matsunaga, 40 anos, escreveu na prisão o livro Piquenique no Inferno. O manuscrito começou a ser redigido em 2015 e conta a maior parte da história de sua história, desde a infância conturbada até o crime que chocou o Brasil em 19 de maio de 2012.
O livro foi solicitado pela primeira vez pelo advogado de Elize, Luciano Santoro. A motivação seria apresentar o documento ao júri. “A vida dela tinha muitas informações”, disse Santoro. “Como eu não tinha muito tempo para ouvir tudo nas visitas, pedi que ela escrevesse para entender a história.”
Depois que o advogado usou o livro no júri, Elize adicionou novos capítulos à obra dedicados à filha que teve com Marcos Matsunaga. Nesses trechos, ela escreveu que matou o pai da menina para se proteger de supostas ofensas e agressões dele.
“Atira, sua fraca”, foi o que Marcos teria dito a Elize antes de ser baleado na cabeça. “Atira ou some daqui com sua família e deixa minha filha. Você nunca mais irá vê-la.”
O crime ocorreu no apartamento do casal, na zona oeste de São Paulo. Desde quando confessou o crime, Elize, bacharel em Direito, está impedida de ver a filha, que na época tinha um ano.
Durante o processo de escrita de Piquenique no Inferno (com mais de 170 páginas), o advogado explica que pediu a Elize para não contar a ninguém sobre o manuscrito. “Inicialmente, ela escrevia a história com outros nomes para não dar a entender que se tratava dela”, disse Santoro.
Guarda da filha
De acordo com Santoro, a reaproximação de Elize com a filha é uma questão que depende da Justiça. Desde que confessou o crime, o direito familiar dela está suspenso judicialmente. “Além da decisão judicial, a vontade da filha de Elize sempre será respeitada,” explicou o advogado.
Um processo de destituição familiar, em relação à filha de Elize, está correndo em segredo de justiça. Se a família de Marcos ganhar a causa, o nome de Elize será apagado da Certidão de Nascimento da criança.
Processo criminal
O processo criminal de Elize ainda aguarda o julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Já no processo de execução criminal, inicialmente, Elize havia sido condenada a 19 anos e 11 meses de prisão. Mas, em 2019, o STJ reduziu a pena para 16 anos e três meses.
A bacharel em direito já cumpriu 10 anos dentro da prisão, atingindo assim o tempo necessário para conseguir o livramento condicional. Elize está desde a segunda-feira 30 nesse regime. “A juíza concluiu que ela atingiu os requisitos subjetivos e objetivos para ter o livramento condicional”, disse Santoro.
Agora, a pena criminal de Elize está suspensa, mas ela ainda precisa cumprir algumas condições, não podendo: sair à noite, frequentar bares, mudar de casa, parar de trabalhar, entre outras coisas.
“Se ela conseguir cumprir todos os requisitos até 2028, o juiz extingue a pena de Elize”, disse Santoro. Elize ainda corre o risco de ser presa novamente, caso descumpra algum dos requisitos impostos pela Justiça.
Amigos, é discutível a opinião emitida por aquele que “não viu e não gostei”, mas, “piquenique no inferno” é um título que passeia entre o deboche e o escárnio. Matar, esquartejar, ensacar e “guardar” em malas uma pessoa é demoníaco. É a coroação da miséria da justiça brasileira.
bem que o nine finger poderia ter se interessado pela elisa neh! , kkkkkk
elize , hehehee
Jornalista aprendeu a usar a palavra suposta quando querem ser parcial!
Mata e picota o marido, jogando as partes em vários locais. É punida e pega poucos 19 anos, q depois viram 16 e com 10 anos cumpridos já está na rua. Em 6 ou menos já vai estar totalmente limpa perante a justiça. Vejam na foto a saúde da dona. Está melhor q muitos de nós! Para quem ainda não entendeu, isso é nosso sistema judicial-penal “cumprindo” a sua função social de reintegrar, ressocializar e recuperar o detento. Não duvido nada q na sequência ela será convidada para ajudar na campanha do alcoólatra. Brazil mostra a tua cara…..belas palavras de Cazuza.
Se vc falar mal de um ministro do STF, vc pode pegar oito anos de prisão. Se vc esquartejar seu companheiro, você pega seis anos de prisão…. Brasil.
Brasil, um paraíso para a bandidolatria
Esse livro eu recomendo, mas devo avisar que o final pode ser meio sem pé nem cabeça.
A piranha ainda tem a cara de pau de usar o sobrenome do esquartejado.
Só nesse País que criminoso, mata, cumpre metade da pena, escreve livro, vira celebridade. É uma afronta ao cidadão de bem. Reforma nesse justiça podre o quanto antes. Pena perpétua para crimes desse tipo.
Kkk… até o ex-presidiário lançou um livro, aliás, escrito pelos amigos!
Só no Brasil , justiça fraca ineficaz e vergonhosa , a monstra mata esquarteja e só cumpre 10 anos já estará livre em sociedade .
No país do Luladrão candidato, e do judiciário protetor de bandidos, criminosos escrevem sobre o crime, e quemsabe, podem até ter noite de autógrafos. Mas não reclame, pode ser perigoso.