A Polícia Civil concluiu a investigação sobre a morte do policial Patrick Reis, soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).
O delegado responsável pelo caso, Antonio Sucupira Neto, da delegacia do Guarujá, no litoral paulista, afirmou que as autoridades já estabeleceram o papel dos três envolvidos na cena do crime.
Erickson David da Silva, o atirador que se entregou às autoridades no domingo dia 30, o irmão dele, Kauã da Silva — preso ontem —, e outro homem, conhecido como ‘Mazzaropi’, detido na sexta-feira 28, estavam na cena do crime.
Leia mais: Qual a relação entre o Porto de Santos e o PCC?
A polícia aguarda o laudo das perícias do Instituto de Criminalista (IC) realizado no local da ocorrência.
De acordo com o delegado, o caso está “praticamente” encerrado. “Nós estamos individualizando as condutas de cada um dos envolvidos e localizamos uma arma de fogo, calibre 9 mm, que teria vitimado os dois PMs”, disse o delegado. O policial que estava com Patrick Reis foi atingido, mas não corre risco de morte.
A morte do soldado da Rota
O soldado da Rota Patrick Reis estava em patrulhamento com outro colega quando ambos foram alvo dos criminosos. A viatura da Rota deixava a comunidade quando os policiais foram alvejados, na noite da quinta-feira 27.
Com o assassinato do policial, as forças de segurança do Estado desencadearam na sexta-feira 28, uma operação na Baixada Santista para identificar e prender os bandidos envolvidos no crime.
Leia também: Quem era o policial Patrick Bastos Reis?
O último criminoso preso foi Kauã, irmão de Erickson. O bandido tinha a “função” de ficar posicionado na comunidade da Vila Júlia para avisar os comparsas sobre a aproximação de viaturas.
Ao todo, 58 pessoas foram presas na Operação Escudo na Baixada Santista, entre os dias 28 de julho e 1º de agosto. Outros quatro adolescentes foram apreendidos por tráfico de drogas. Até terça-feira, a polícia apreendeu 385 quilos de entorpecentes e 18 armas, entre pistolas e fuzis.