O governo do Rio colocará câmeras portáteis nos uniformes de seus policiais para gerar provas durante abordagens a suspeitos.
As gravações devem livrar os agentes de falsas acusações. Também servirão de evidência no caso de acusações de excessos ou arbitrariedades.
O governador Cláudio Castro (PL) lançou o programa de câmeras operacionais portáteis nesta segunda-feira, 13.
Sendo assim, os agentes devem começar a usar as câmeras já na festa de Réveillon em Copacabana.
Isso porque as autoridades mantiveram a queima de fogos na praia.
Mas não haverá shows musicais.
O governo comprou 21.571 câmeras, ao preço de R$ 296 por unidade.
Elas fazem parte do Programa Estadual de Transparência em Ações de Segurança Pública, Defesa Civil, Licenciamento e Fiscalização.
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“O Rio entra em uma nova fase da segurança pública, levando mais proteção ao policial e também à população”, afirmou Castro.
Assim, ao entrar no trabalho, os policiais pegarão suas câmeras em centrais de recarga.
Um sistema de leitura facial vai liberar os aparelhos para os policiais.
Sendo assim, a câmera começará a filmar automaticamente no momento em que for liberada pelo policial. A gravação ocorrerá de forma contínua por 12 horas.
Segundo o governo do Rio, servidores de computador em “nuvem” vão armazenar as imagens geradas.
Mas, o sistema seria imune à edição ou à manipulação nas imagens.
Policiais usarão câmeras no uniforme aos poucos
“Vamos começar utilizando as câmeras em situações menos conflituosas”, disse o governador.
Sendo assim, os policiais usarão as câmeras em ações contra o crime organizado após um período de testes.
Os índices criminais vêm caindo no Rio de Janeiro desde 2018. Naquele ano, a segurança pública do Estado passou por uma intervenção federal.
Portanto, o índice de mortes violentas caiu 27%, de 6.714 casos em 2018 para 4.907 no ano passado.
Por isso, o número de suspeitos mortos em confronto com policiais caiu de 1.534 para 1.245 no mesmo período, segundo dados do Instituto de Segurança Pública.
E tome controle goela abaixo!