Atendendo a pedido do governo brasileiro, a Câmara Municipal do Porto autorizou, na quarta-feira 22, o empréstimo do coração de Dom Pedro I para as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil. “É com enorme honra que anuncio que autorizo que o coração de D. Pedro IV, de Portugal, e primeiro imperador do Brasil, seja trasladado para o Brasil”, disse o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, em entrevista coletiva.
Depois do pedido do Itamaraty, Moreira havia solicitado uma avaliação ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Porto e o parecer foi favorável. “O relatório de perícia ainda não está totalmente concluído, mas já nos foi assegurado que o coração [de D. Pedro IV] poderá ser trasladado temporariamente para o Brasil, mediante a exigência de um transporte em ambiente pressurizado”, informou o presidente da Câmara.
Segundo Moreira, a perícia feita pelo IML foi necessária para afastar as preocupações quanto à vulnerabilidade do translado de uma relíquia de 187 anos. O IML do Porto constituiu uma equipe de cinco peritos (das áreas da anatomia, medicina legal, genética e biologia forense), que realizou um exame de mais de cinco horas, em 31 de maio.
O político português também disse ter entrado em contato com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o reitor da Universidade do Porto, António Sousa Pereira, para tratar do assunto.
O presidente da Câmara do Porto acrescentou que ele próprio irá “garantir e acompanhar o transporte desse importante tesouro da cidade, bem como irei assegurar que o vaso onde se encontra o coração do imperador do Brasil seja devidamente selado”.
O transporte do coração de Dom Pedro para o Brasil deverá ser feito pela Força Aérea Brasileira, e a data ainda será definida. As comemorações do bicentenário da Independência do Brasil vão ocorrer durante o mês de setembro.
Amo História, amo o Brasil e acho interessantíssima a história da família real portuguesa, mas o CORAÇÃO do D. Pedro é de um mau gosto inenarrável.
Espero que a relíquia retorne posteriormente à Portugal com toda segurança. Depois que o Museu Nacional pegou fogo e inúmeras peças, obras, etc da família real queimaram, espera-se tudo. Na época, o reitor da universidade, um psolista, correu pra por a culpa no governo Temer, dizendo que o repasse de verba era insuficiente para a manutenção do local, mas não explicou a generosa folha de pagamento.
Credo , que coisa mórbida! Mostrem outras coisas, sei lá, roupa, trono, caneta, escrivaninha… Enterra essa coisa!!