O sinistro episódio envolvendo esse jogador, punido por delito de opinião ou mal-entendido, revela quanto a patrulha dos inquisidores desceu. E é um indicativo de voto nas próximas eleições presidenciais.
A questão é mais simples: não concorda? Discorde, ué, mas não puna por delito de opinião. No Sul do Brasil, meu “terrum”, favelados têm cabelos louros e olhos azuis e são xingados de “alemão batata”, “polaco cabeça de vaca “, como já o foram no passado de “italiano fascista” e “alemão nazista”. Quando são muito talentosos, não são chamados de Dante, Goethe, Einstein ou Beethoven.
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Numa das universidades onde trabalhei, combatendo o bom combate, assinei a contratação de um professor insidiosamente marcado como clerical, “viado” e negro, seus detratores esquecendo-se de que tinha obtido dois títulos de doutor em duas universidades de excelência, uma no Brasil, outra na Europa. Nenhum dos porta-bandeiras identitários apareceu para defendê-lo. Foram os liberais e de direita que evitaram o pior para ele e para a instituição.
Não é censurando os outros que educaremos e, sim, combatendo as pragas ainda abundantes nos campus de concentração, entre as quais a erva daninha da lacração é uma das piores, por seus efeitos devastadores.
Não vivo para ter uma plaquinha no Jardim dos Justos. Quero ser enterrado com um monge cartuxo: sem epitáfio nem frase que memore meu nome. Enquanto viver, porém, todos os que me conhecem ou leem, muito ou pouco, sabem onde me encontrar: do lado contrário ao da turba que crucifica os discordantes do grande todo do momento fugaz.
Obrigando a quem está lendo e comentando. Realmente, a arrogância dos lacradores só não é maior do que a sua ignorância. Mas agora a patrulha deu um ousado passo adiante: não basta a lacração, tem que excluir quem pensa de modo diferente. Eu estava tomando um conhaque, sozinho, enquanto aguardava meu prato, e de repente me veio na telinha do cleular essa assombração: queriam prejudicar os rendimentos do cara, mexer na remuneração dos trabalhos que faz. Na mesma hora, rabisquei umas linhas e enviei à editora Branca Nunes. Nem sabia que ela estava ali, a postos, mas queria ver se valia a pena compartilhar com nossos leitores esta preocupação. Era muito grave o que estava acontecendo. Sim, queriam evitar que ele, que não joga apenas por prazer, é um profissional, fosse remunerado. O propósito era este. O rapaz trabalhou e trabalha duramente, e tornou-se um dos melhores. Lembrei-me de quando esses tipos que adoram censurar os outros tinham o apoio do governo federal. Era só procurar o ministro da Justiça Armando Falcão que ele alterava o sobrenome e passava o facão em livros, por exemplo. Foi assim que Adelaide Carraro, autora do best-seller “Eu e o governador”, contando os bastidores da vida política de então, não pôde mais pagar a escola dos filhos porque a tornaram uma escritora proibida. E por quê? Porque alguém não gostou e impôs sua vontade por meio de um bom contato no governo federal. Outra recebeu “Feliz Ano Novo”, de Rubem Fonseca, de presente, e fez com que um general levasse ao ministro da Justiça, que o proibiu também, causando uma enorme dor de cabeça ao governo, pois o autor era um executivo da Light. No caso Maurício Souza, os lacradores mexeram numa abelheira que pode levar um enxame de vespas furiosas a picar bem na testa aqueles que acolhem suas ideias malsãs ou os apoiam. Não é ideia sã anular e excluir os discordantes. É são e democrático publicar a discordância, permitir réplicas e tréplicas etc. Até que a questão seja esclarecida.
Obrigado, não “obrigando”.
Deve ficar bem claro; FIAT e Gerdau deixaram de ter produtos adquiridos pelos consumidores de ordem geral, quando existirem similares de outras empresas!
Fiat faça uma propaganda de seus carros c o super-homem gay e vamos ver como vai ser as vendas com certeza um fracasso então parem de ser hipocritas
Gerdau e Fiat. Deixem de fornecer ou comprar dos Chineses. Eles são “PIORES” do qud o jogador Maurício, aquele que disse “onde vamos chegar?”. Que coisa horrorosa. Mas para a Fiat e Gerdau, os países parceiros podem jogar homossexuais na cadeia que não tem problema. Hipocrisia.
Substituíram a Liberdade de Expressão, de Opinião e de Manifestação por Liberdade de Punição.
Fiat nunca mais! Gerdau, só se não houver outra opção. Hipócritas,
O problema é que as pessoas tinham que procurar saber quais os patrocinadores mandaram cancelar o contrato do Mauricio e evitar comprar produtos deles mas até agora em nenhuma reportagem apareceu os nomes dos patrocinadores. Medo? Rabo preso? O fato é que o dinheiro é que faz isso tudo acontecer.
FIAT – montadora de veículos – e GERDAU – indústria de aço.
Show, obrigado. Eu soube da FIAT, vi a conversa de uma cliente dizendo que não ia mais comprar o veículo zero da marca deles por terem exigido a demissão do Maurício. O que eu puder evitar dessas marcas, será evitado. Cancelei Estadão, Netflix, não vejo nada da Globo já tem uns três anos, estou evitando Google, uso o DuckDuckGo, tem até browser pra celular, muito bom, não uso Tweeter mais, uso Getter e o Parler, enfim, estou me adaptando e evitando consumir da indústria lacradora.