Com 55 mil metros quadrados de área construída, o prédio da Editora Abril, na Marginal do Tietê, foi arrematado em leilão judicial por R$ 118 milhões — valor R$ 8 milhões acima do lance mínimo determinado. O local abrigava a gráfica da editora, que por décadas foi a maior da América Latina. As ofertas puderam ser feitas das 10h30 do dia 18 de maio até o mesmo horário da sexta-feira 21. A venda foi divulgada em 12 de março, com um anúncio de página inteira estampado na revista Veja, a mais importante publicação da Abril.
O leilão foi realizado pela Biasi Leilões e o nome dos interessados não foi divulgado. Dois compradores fizeram 17 ofertas cada um na disputa pelo prédio, um dos grandes símbolos do jornalismo brasileiro. Por 50 anos, o local foi base para a impressão de algumas das principais publicações do Brasil.

Os vídeos abaixo mostram o último dia de funcionamento da gráfica na Marginal do Tietê. Na ocasião, foi impressa a edição 2.720 de Veja, datada de 13 de janeiro de 2021. A Abril estava instalada no imóvel desde 1968. Em 2018, a empresa entrou em recuperação judicial. Naquele ano, a dívida da companhia somava R$ 1,6 bilhão. De acordo com o site Poder360, um levantamento feito pelo Instituto Verificar de Comunicação mostra que a principal revista do grupo teve média de 150 mil exemplares por edição em 2020. No passado, o número de impressões por capa superava 1 milhão.
Leia também: “O tombo da velha mídia”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 54 da Revista Oeste
Confraternização de despedida no último dia de funcionamento da gráfica da Editora Abril no prédio da Marginal Tietê, em São Paulo (janeiro/2021) pic.twitter.com/4F1jHnEgF1
— Artur Piva (@artur_piva) May 25, 2021
Último dia de funcionamento da gráfica da Editora Abril no prédio da Marginal Tietê, em São Paulo (janeiro/2021) pic.twitter.com/OeudXwqlsy
— Artur Piva (@artur_piva) May 25, 2021
Quem lacra, não lucra.
Uma pena. Grande empresa destruída por herdeiros e governos petistas. Meus pais foram assinantes por mais de 30 anos da revista “Veja “. Revista “Claudia”, “Casa Claudia”, etc. O poder aquisitivo foi reduzindo e a primeira coisa a cortar, são as publicações. O que faria Dr. Civita?
Fábio Carvalho deve ser um testa de ferro de André Esteves que financiou a verba para a compra da editora. Amicissimo do ex presidiário. Conseguiu afastar Moro do caminho.
Sobreviveu enquanto se dedicava ao jornalismo sério e honesto. Se lambuzou com o PT no poder, lambeu as botas dos poderosos e virou sucata igual ao Lula.
Vai tarde!
Bem isso.
Imagem icônica aquela do primeiro vídeo: restou pão com mortadela no final…
kkkkkkkkk
Vendido umas das fábricas de mentira, a próxima será a rede esgoto de televisão