Os três presos pela morte do congolês Moïse Kabagambe, no Rio de Janeiro prestaram depoimento à polícia nesta quarta-feira, 2.
Fábio Pirineus, Aleson Cristiano e Brendon Silva estavam presos deste ontem e hoje a Justiça decretou a prisão temporária deles.
Relacionadas
Moïse Kabagambe nasceu no Congo, na África, e trabalhava por diárias no quiosque Tropicália, perto do Posto 8, na Barra da Tijuca, região nobre da capital fluminense.
A família disse que o responsável pelo quiosque estava devendo dois dias de pagamento para Moïse e que, quando ele foi cobrar, foi espancado até a morte, no último dia 24.
Ele e os familiares deixaram a África em 2014, para fugir da guerra e da fome. A mãe está inconformada e disse que a violência foi motivada por racismo.
Hoje, nos depoimentos, os três presos negaram que a intenção deles fosse matar, apesar de o congolês ter sofrido pelo menos 30 pauladas antes de morrer.
Aleson, o agressor que golpeou o imigrante com um bastão, disse que os ataques foram para “extravasar a raiva” que estava sentindo, porque, segundo ele, o congolês estava “perturbando havia alguns dias”.
Foi o garçom que se entregou na terça-feira e divulgou um vídeo dizendo que o espancamento não estava relacionado a uma dívida do congolês nem a preconceitos contra sua origem e raça.
Aleson conta que, dias antes do crime, notou que Moïse estava diferente, consumindo mais bebida alcóolica, falando palavrões, ameaçando pessoas de agressão e insistindo para que clientes e os quiosques lhe dessem cerveja.
Rodrigo Mondego, advogado que acompanhou a mãe de Moïse, Ivana Lay, em seu depoimento, afirmou que existe uma tentativa de desqualificar o congolês.
“Existe uma tentativa de transformar ele na pessoa que gerou o resultado da própria morte. Falar que ele estaria alcoolizado, que estaria alterado”, disse.
Rodrigo Mondego, que é da Comissão de Direitos Humanos da OAB, declarou que Moïse era trabalhador e estava indo ao quiosque buscar a remuneração dele.
“Moise era trabalhador e era remunerado por isso. A polícia ainda tenta descobrir a motivação do crime. Mas Moïse não era uma pessoa bêbada, como estão dizendo”, afirmou Mondego.
CANALHAS do “socialismo”!!
Devem e não querem PAGAR…COVARDE COMO SEMPRE SÃO esse tipos de “socialistas”..agora tentam culpar a vitima.
VEJAM BEM PESSOAL como essa atitude lembra MUITO a defesa do LulaLadrão. Sempre tentam desqualificar os policiais, os promotores, os juízes E AS VITIMAS.
A VERDAE!!
Esse pulhas covardes…NÃO ADMITEM SEREM COBRADOS POR SUAS DIVIDAS.
Ainda mais por um NEGRO e Estrangeiro… essa é a verdade.
Racismo aliado a xenofobia vindo de pessoas que não deveriam serem assim ..vamos ver as fotinhos dos 3 covardes??!!
Tristeza pelo trabalhador que teve a vida seifada por criminosos, e duvido muito que seja por ser imigrante ou racismo pois inumeros morrem e morreram da mesma forma em Boates, shows e shoppings, é comum vermos noticias de pessoas serem espancadas até a morte por “Seguranças/CRIMINOSOS” destes lugares.