O sistema prisional de Santa Catarina inovou na segurança. O órgão resolveu adotar gansos para atuarem como “agentes penitenciários”. Num primeiro momento, a estratégia ocorre somente no Complexo Penitenciário do Estado (Cope), em São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis.
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Os animais atuam no monitoramento, ao redor da unidade, 24 horas por dia, sete dias por semana. O principal objetivo dos gansos é alertar a equipe de vigilância caso algum detento tente fugir. Antes, o presídio catarinense contava com cachorros para esse tipo de atividade na Cope. As aves, porém, foram consideradas mais eficientes.
A justificativa para a substituição seria pelo fato de os gansos não se comoverem nem se acostumarem com os detentos. Os animais são utilizados como um complemento à segurança do complexo, que também conta com um sistema de vigilância eletrônica.
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Barulho dos gansos assusta os detentos
Embora os gansos sejam conhecidos por avançar, bicar e dar “asadas” em invasores e desconhecidos, o principal objetivo dos animais na penitenciária é emitir gritos.
Segundo Guilherme Renzo Rocha Brito, professor do departamento de zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina, os gansos emitem sons ao menor sinal de perturbação.
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Ao site g1, Brito explicou que os gansos se dão bem com humanos e podem ficar sociáveis, mas eles tendem a defender territórios. Os animais vivem cerca de 15 anos, se criados em cativeiro.
Gansos são verdadeiros vigilantes, casa que tem ganso, bandido não invade na mole, o bichinho se provocado até ataca o meliante.
Eu crio gansos… posso garantir que a técnica FUNCIONA!
isso nem é novidade…… novidade é usar o bicho em um presídio……… mas é o que a gente chama aqui no paraná de “cachorro de polaco”