Em sua última solenidade oficial como comandante do Exército, o general Edson Pujol afirmou nesta segunda-feira, 19, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que as Forças Armadas se mantêm como “instituição de Estado” e são leais “ao Brasil e à Constituição”. As declarações foram dadas durante uma cerimônia de comemoração pelo Dia do Exército.
Pujol destacou o papel das Forças Armadas no combate à pandemia de covid-19. “No maior desafio experimentado por essa geração, ao lado das forças coirmãs, sob a coordenação do Ministério da Defesa e contribuindo com o esforço do governo federal, o Exército atua não somente com competentes profissionais de saúde, mas também na desinfecção de instalações, doações de sangue para recomposição dos estoques em hospitais, distribuição de alimentos, medicamentos, imunizantes, equipamentos e oxigênio”, disse o comandante.
Leia mais: “‘Oxigênio da vida é a nossa liberdade’, afirma Bolsonaro”
“Nesta data, renova-se o compromisso da instituição de Estado secular, de integral devotamento à pátria e da justa e perfeita identificação com os ideais do povo brasileiro”, prosseguiu Pujol. “Inspirados em Guararapes, o Exército de Caxias manterá acesa a feérica chama do patriotismo, do sentimento do dever, da probidade e da lealdade ao Brasil e à Constituição.”
Leia também: “Novo comandante do Exército se reúne com Pujol e Villas Bôas”
Em seu pronunciamento, Bolsonaro afirmou que o Dia do Exército “é uma data que orgulha a todos nós porque aniversaria aquele que nos dará a sustentação para que ninguém ouse ir além da nossa Constituição”. “Hoje é o nosso dia, é o dia de todos os brasileiros. Porque não existe quem não se identifique com o meu, com o seu, com o nosso Exército Brasileiro”, completou o presidente.
No fim de março, Bolsonaro trocou todo o comando das Forças Armadas. O então ministro da Defesa, Fernando de Azevedo e Silva, também deixou o cargo. Pujol entregará o comando do Exército na terça-feira 20 ao general Paulo Sérgio Nogueira.
Leia também: “Bolsonaro, os militares e a ‘crise’ do Brasil de ontem”
General Bananão