Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 29, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou o cancelamento do contrato com a Precisa Medicamentos para a aquisição da vacina Covaxin, contra a covid-19, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech.
Como Oeste noticiou na semana passada, o próprio laboratório já havia anunciado a rescisão contratual com a Precisa, alegando que não reconhecia a autenticidade de dois documentos enviados pela empresa ao Ministério da Saúde com suposta assinatura de representantes da Bharat Biotech.
Leia mais: “Em relatório, CGU descarta sobrepreço no caso Covaxin”
“O contrato, independentemente de qualquer outro ponto, já perdeu o objeto. O Ministério da Saúde apenas aguarda o posicionamento da Precisa para considerar esse assunto encerrado”, afirmou Queiroga.
CGU
A Controladoria-Geral da União (CGU) apresentou os resultados da auditoria sobre o caso — que não encontrou provas de sobrepreço na compra da Covaxin negociada pelo Ministério da Saúde. De acordo com a CGU, como registramos mais cedo, a Precisa não ofereceu ao governo brasileiro as doses por US$ 10 para depois fechar contrato por US$ 15.
Leia também: “Fabricante da Covaxin, Bharat Biotech rescinde contrato com Precisa”
No relatório, o ministro-chefe da CGU, Wagner Rosário, nega que tenha havido um aumento de 1.000% na oferta feita ao Brasil. A CGU divulgou que encaminhará os resultados da auditoria à Polícia Federal (PF) e à Saúde.
“Não houve nenhuma celeridade indevida. A verificação é clara de que a situação da pandemia justificava o rito célere que foi adotado, e o mais importante a se esclarecer: toda a celeridade do processo está especificada nos despachos”, afirmou Rosário.
Leia também: “Pazuello depõe à PF em inquérito que apura se Bolsonaro prevaricou”
Eu não entendo. Mas quem fez pressão para que a ANVISA liberasse em os testes finais foi o Randolfe.