Nos anos de 1990, a população de São Paulo se horrorizou com uma série de crimes realizados por Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque. Ao fingir ser um “caçador de talentos”, o criminoso convidava as mulheres da capital paulista para fazer fotos na mata. Ele dizia que as imagens seriam usadas em um catálogo de cosméticos.
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As vítimas não sabiam, no entanto, que a intenção do assassino era de estuprá-las, matá-las e depois esconder o corpo próximo ao Parque do Estado, localizado na zona sul da cidade. O criminoso confessou ter matado 11 mulheres, além de realizar 23 ataques.
Ao encontrar as vítimas, os investigadores viram marcas de mordidas nos seios, o que seria uma fixação do assassino. Os crimes geraram um temor coletivo que chocou a sociedade brasileira. A investigação policial foi complexa e envolveu a análise de várias pistas e depoimentos.
A prisão do Maníaco do Parque
Ele tentou fugir, mas seus planos foram frustrados. Em 1998, a polícia o encontrou em Itaqui, no Rio Grande do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Argentina.
Hoje, ele cumpre pena na Penitenciária de Iaras, em São Paulo, e passa a maior parte do tempo isolado na cadeia. Em 2002, a Justiça condenou o Maníaco do Parque a 268 anos de prisão pelos crimes cometidos.
O julgamento atraiu a atenção da mídia nacional. A defesa do criminoso alegou que ele sofria de problemas mentais. A acusação, contudo, sustentou que ele era plenamente responsável por seus atos.
Livro e filme sobre o criminoso
Em 13 de setembro, o jornalista Ulisses Campbell lançou Francisco de Assis, o maníaco do parque, uma biografia sobre a personalidade do criminoso. Já na última sexta-feira, 18, a plataforma de streaming Amazon Prime lançou o filme Maníaco do Parque.
O roteiro aborda a complexidade da mente criminosa de Francisco, enquanto o livro fornece uma visão detalhada dos eventos que marcaram o caso. Ambos buscam entender os fatores que levaram aos trágicos acontecimentos.