Em audiência na Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o secretário de Segurança Pública (Seseg), o delegado da Polícia Federal Victor Santos, o Estado tem um déficit de 20 mil policiais militares (PMs) e 5 mil policiais civis.
O secretário reconheceu que há falta de recursos material e pessoal nas corporações do Estado, o que impacta diretamente nas ações de segurança pública, segundo ele.
O titular da pasta também ressaltou os problemas com concurso público, que demoram, exigem recursos e a conclusão é de médio e longo prazo.
“Estamos readequando o efetivo e isso é o nosso grande desafio”, declarou. “Mas temos que entender que quando você mobiliza recursos humanos, ele vai faltar em determinado lugar.”
Os parlamentares lembraram que se, por acaso, existisse um concurso para as polícias neste ano, os novos agentes só iriam para as ruas no final de 2025.
Atualmente, o Estado do Rio de Janeiro tem 43 mil PMs e 8 mil policiais civis na ativa.
Para Santos, o grande desafio da secretaria é enfrentar o problema de estrutura física, além de promover a integração entre as polícias.
Secretário de Segurança Pública convocado
Os deputados estaduais decidiram convocar o secretário depois dos últimos acontecimentos no bairro de Copacabana, como a agressão a um idoso de 67 anos, que levou um soco no rosto e depois foi roubado por um bando de criminosos.
A comissão da Alerj também debateu os planos de segurança durante o verão deste ano. Além disso, tratou sobre a recriação da pasta que ainda precisa ser votada pelos deputados.
Para os deputados da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia, a participação do secretário na audiência foi fundamental para discutir a violência na cidade e no Estado.
Em comunicado, o governo do Rio afirmou que “o déficit de agentes ao qual o secretário se refere é um problema histórico, de décadas, que não pode ser atribuído à atual gestão” e que o Executivo “trabalha com responsabilidade, dentro de regime de recuperação fiscal, para ampliar o efetivo das corporações”.
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