O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), comunicou nesta quinta-feira, 16, que serão construídas quatro “cidades provisórias” no Estado para acomodar os desalojados por causa das chuvas. Nas redes sociais, ele avisou que esses espaços serão montados em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, endereços de 65% dos desabrigados.
O governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), informou que a montagem das estruturas será realizada rapidamente, embora ainda não exista um prazo definido para a conclusão das obras.
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As “cidades provisórias” vão oferecer acomodações em espaços individuais para as famílias e contarão com áreas de uso comum, com banheiros com chuveiros, cozinhas, lavanderias e espaços destinados a crianças e animais de estimação.
Ainda não foi especificado o número de pessoas que cada local poderá acomodar. As instalações em Porto Alegre serão no Porto Seco; em Canoas, no Centro Olímpico Municipal; em São Leopoldo, no Centro de Eventos; em Guaíba, o local ainda será definido.
Preparação para a construção das cidades
Os processos de contratação dos fornecedores para o projeto começarão na próxima semana, mas as empresas que participarão ainda não foram escolhidas. Atualmente, o governo avalia os materiais e define o layout das áreas.
Faltam imóveis em Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), disse que não há imóveis suficientes para tantos desabrigados na capital gaúcha. Entre os desafios que a cidade enfrenta por causa das enchentes está a acomodação das cerca de 15 mil pessoas que perderam suas casas. Esse número pode dobrar, segundo Melo.
“Em alguns abrigos a gente vai conseguir estender um pouco mais o tempo”, disse o prefeito. “Mas 30 dias num abrigo, 15 dias, você sabe, começa a ter todo tipo de problema, de convivência, de relações com voluntariado, relações com os agentes. E muitos estão instalados, por exemplo, em escolas, que precisarão retomar as aulas.”
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Melo expressou a urgência de resolver a moradia dessas pessoas. O prefeito destacou a falta de imóveis disponíveis e a necessidade de um plano de habitação pelo governo federal.
“Essa demanda não é só minha”, disse Melo. “Eu expressei isso, mas essa é uma expressão também de todos os prefeitos [das cidades afetadas].”
Essa solução é mais do que óbvia. Devem ser erguidas barracas de lona do tipo daquelas para refugiados da ONU e instalações sanitárias coletivas para cada cinco barracas, no máximo. As cozinhas também serão coletivas. É mais uma expéri}encia socialista, usnado a gauchada como cobaia.
Parece ser uma solução pertinente, dada a imediata necessidade de acomodação com o mínimo de higienização possível dos desalojados!