A maior cidade do país começou a testar uma nova tecnologia de semáforos. Os novos modelos prometem realizar um sonho antigo dos motoristas: tornar o trânsito mais fluido.
Esses faróis coletam dados, em tempo real, do fluxo de veículos na via. A partir desses dados, ajustam automaticamente a frequência do sinal vermelho e do sinal amarelo.
Meta de expansão para os próximos anos
No momento, são 35 semáforos do tipo distribuídos em dois pontos da capital paulista. A prefeitura tem como meta instalá-los em 2.586 cruzamentos ao longo dos próximos três anos.
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Os semáforos se comunicam entre si e a uma central. Essa interligação promete acabar com aquela frustração de um sinal fechado atrás do outro, como se estivessem conspirando para o motorista se atrasar.
Aliada à inteligência humana
A agência municipal SP Regula afirma que o equipamento “respeita os tempos de segurança aos motoristas, aos pedestres, com sincronia com os demais semáforos da via”. O órgão é responsável por gerenciar as concessões públicas na cidade.
De acordo com a prefeitura, técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) ainda podem ajustar o tempo de abertura e fechamento dos semáforos. A automação cuidaria do resto.
Amarelo piscante
Outra melhoria relevante diz respeito à manutenção dos semáforos quebrados. Com um sistema mais bem conectado, tanto a comunicação quanto a resolução de problemas técnicos levariam bem menos tempo.
Quanto custa
O serviço de modernização e manutenção da rede é realizado por meio de Parceria Público-Privada (PPP) com a empresa Iluminação Paulistana S/A. Sem necessidade de licitação, o contrato de PPP teve um aditivo próximo de R$ 1,8 bilhão.