Proposta de Paulo Guedes foi aceita pelos senadores, para que o governo amplie o plano de socorro aos Estados; Senado deve engavetar texto da Câmara
O Senado volta discutir a partir desta quarta, 22, um plano de socorro aos Estados e municípios durante a crise do coronavírus. Parlamentares e governo estudam um meio-termo na disputa com a Câmara.
Entre as alternativas, os líderes do Senado aceitaram aprovar o congelamento dos salários dos servidores – federais, estaduais e municipais – por dois anos ou mais. A ideia é incluir um parágrafo estabelecendo que, enquanto houve recuo do PIB, não poderá haver aumento salarial.
A ideia do governo é engavetar o texto aprovado pelos deputados, que não tem contrapartidas de estados e municípios. O projeto foi articulado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com governadores.
Para tentar barrar o plano da Câmara, Guedes apresentou aos senadores contraproposta de R$ 127,3 bilhões. Isso inclui R$ 49,9 bilhões com medidas já adotadas e R$ 77,4 bilhões em novas ações.
“Se este novo texto for aprovado no Senado, os governadores vão pedir para a Câmara votar”, disse a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado, Simone Tebet (MDB-MS).
Segundo o líder do MDB na Casa, Eduardo Braga (AM), o projeto que veio da Câmara já não existe mais no Senado.
Grande vitória para o povo brasileiro. Parabéns ao Paulo Guedes e aos senadores q colocaram a mão na consciência e desarmaram a pauta bomba criada por Maia e cia.
Vou esperar acontecer para depois aplaudir. Falta credibilidade ao Congresso.
O senado agindo com responsabilidade e impondo um freio em Botafogo sabotador.